sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pouca procura pelos cursos ainda é um problema enfrentado no IFSC de Lages

O vereador Anilton apresentou na sessão deliberativa do dia 17 de junho, o requerimento 086/2013, no documento o legislador solicitava informações relacionadas ao funcionamento do Instituto Federal de Santa Catarina em Lages. As dúvidas se estenderam entre todos os vereadores, por este motivo o vereador professor Domingos sugeriu que fossem convidados os diretores da instituição em Lages, para falarem sobre o trabalho desenvolvido na cidade.
Estiveram presentes na sessão deliberativa desta terça-feira (25), Raquel Matys Cardenuto, diretora geral, Thiago Meneghel Rodrigues, chefe do departamento de ensino, pesquisa e extensão e também Gean Vieira Werner, chefe do departamento administrativo, a convite do vereador Domingos.
A diretora geral do Instituto apresentou a instituição, e explanou sobre os cursos e vagas oferecidas para Lages e região. De acordo com ela, a finalidade do IFSC é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação profissional e tecnológica, em diversos níveis e modalidades de ensino.
O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) é uma instituição pública federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), e completou 103 anos de fundação. Em Lages, as aulas iniciaram no dia 14 de fevereiro de 2011, entre os cursos oferecidos estão técnicos de Agroecologia e Biotecnologia, com duração de um ano e meio.  No total são oferecidas 40 vagas para cada curso no campus de Lages, atendendo todas as classes sociais e todas as faixas etárias.
“Em Lages ainda não disponibilizamos o curso de graduação superior em tecnologia, mas já temos projetos para que se iniciem em 2014 ou em 2015 estes cursos aqui na cidade. Entre os cursos técnicos que estão sendo ofertados estão agroecologia, biotecnologia e informática”, afirmou.
Além das aulas teóricas, dentro do campus, todos os alunos participam de visitas técnicas onde é oferecido transporte e é dado todo o suporte ao aluno. Entre os cursos de qualificação ofertados pelo IFSC de Lages, a diretora geral destacou matemática financeira, inglês, instalações elétricas, higiene e manipulação de alimentos, entre outros. Com todos estes cursos de qualificação e tecnólogos o IFSC de Lages formou até hoje um total de 427 alunos.
Além disso, o campus contribui também para geração de emprego na cidade. O campus de Lages emprega hoje no total de 40 funcionários (19 docentes efetivos + 21 técnico-administrativo).
Segundo Thiago, a partir do dia 29 de julho iniciam em Lages, os cursos técnicos de análises químicas, os cursos técnicos de eletromecânica e mecatrônica.

“Fizemos uma pesquisa em empresas da região, para saber qual a demanda de cursos de profissionalização que deveriam ser ofertados. Por este motivo juntamos a mecânica com o eletro porque se notou uma necessidade de unir as duas áreas”, destacou.
Ainda segundo Thiago, o campus de Lages é o terceiro campus do Estado com maior oferta de vagas, só para região serrana são ofertadas 240 vagas para cursos técnicos.
“Iremos ofertar já no segundo semestre, vários cursos pelo Pronatec. Um exemplo é o curso de eletricista, a qual irá abrir três turmas sendo uma em Lages, uma em Campo Belo e uma em São Joaquim que vamos abrir. Além do Pronatec, teremos no segundo semestre o Mulheres Mil”, afirmou.
As inscrições já podem ser feitas, e as aulas começam em agosto. Nesse primeiro momento serão disponibilizadas cem vagas a mulheres em situação de vulnerabilidade social. As participantes receberão uma bolsa auxílio de, no mínimo, R$ 100
 Os questionamentos dos vereadores foram focados na questão do projeto inicial de instalação do campus. O vereador Anilton questionou sobre o campo de futebol que era utilizado pela comunidade do bairro São Francisco, mas que com a instalação do campus foi retirado do local. Juliano Polese questionou sobre a sequência da obra da calçada na Rua Heitor Villa Lobos que também estava prevista no projeto. Marcius Machado e Elói questionaram também sobre a iluminação pública e a falta de segurança no trajeto.
“Realmente tínhamos um campo de futebol, o qual era utilizado pela comunidade, e o projeto contemplava a construção de um novo campo. Hoje existe uma quadra que é aberta a comunidade, mas muitas pessoas ainda não sabem que podem utilizar de forma gratuita para os moradores sem problemas. A nossa dificuldade esta no reconhecimento do instituto na região, são poucos que sabem do instituto e dos cursos que são oferecidos aqui na cidade. Existe um recurso que é repassado pelo governo, da assistência estudantil, e dificilmente a pessoa que apresenta a documentação para ingressar no curso, não receba o auxílio. O valor é depositado em conta e varia de R$100 à R$500, que é avaliada pela documentação apresentada pelo aluno”, concluiu Raquel.
Segundo o chefe do departamento administrativo, não se tem legalidade para poder anunciar em veículos de comunicação. “O que fazemos é dar entrevistas, quando solicitados, e é este o nosso único meio de divulgação”, afirmou.

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