segunda-feira, 6 de abril de 2015

Evento na Assembleia debate ações de prevenção a deficiência

Caso fossem tomados os cuidados adequados, até 70% dos casos de deficiências poderiam ser evitados. A informação, divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), revela a importância da difusão de informações sobre o tema, objetivo do 2º do Seminário de Prevenção de Deficiências, que acontece nesta quarta-feira (1º), no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis.

Voltado à capacitação de profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social, o evento é promovido pela Federação Apaes de Santa Catarina (Feapaes-SC), em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa.

Segundo o presidente da Feapaes, Júlio César de Aguiar, as palestras, proferidas por especialistas como geneticistas e psiquiatras, pretendem ressaltar a importância dos cuidados de prevenção, a serem tomados em três momentos. O primeiro, destinado à identificação e redução dos fatores de risco, deve acontecer ainda no momento em que a mulher decide ter filhos ou na descoberta da gravidez, pois os riscos de má formação do feto ocorrem nas primeiras semanas de gestação. “Nesta fase, as ações incluem a realização de consultas médicas, exames contra doenças infecciosas e sexualmente transmissíveis e a abstenção do uso de fumo, álcool e drogas.”

Caso o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor da criança seja atestado, no chamado segundo nível de atuação, são aconselha das medidas para se reduzir sua duração ou gravidade. Já em um terceiro momento, o objetivo passa a ser a redução das sequelas decorrentes da deficiência ou os efeitos a ela associados. “Podemos evitar que três, em cada quatro crianças, nasçam com deficiência somente pela adoção de cuidados básicos. Isso é fantástico.”

Ainda durante o seminário, informou Aguiar, será realizada uma avaliação do Programa Prevenir, lançado em 2011 com o objetivo de levar à sociedade os cuidados de prevenção da deficiência. “Somente no ano passado, contamos com a participação de 95% das Apaes, que promoveram ações por todo o estado, como a realização de palestras e a distribuição de fôlderes em locais como colégios, maternidades e fábricas.”

Em 2017 a entidade tam bém pretende solicitar ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que realize um censo para levantar informações sobre as pessoas com deficiência em Santa Catarina. “Nossa expectativa é que os números de incidência caiam vertiginosamente”, disse.

Presente no seminário, o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, deputado José Nei Ascari (PSD), afirmou que a disseminação de conhecimento ainda é a forma mais eficaz para a melhoria da saúde da população. Ele também destacou a parceria existente entre a comissão e as Apaes. “Prevenção implica na redução dos gastos destinados ao tratamento e reabilitação, contribuindo ainda para o aumento da qualidade de vida das pessoas afetadas. Por isso, a Assembleia Legislativa tem sempre prestado seu apoio ao trabalho realizado por estas entidades.”

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