quarta-feira, 17 de junho de 2015

Desobstrução de córregos ameniza riscos de alagamentos em bairros de Lages


O número de ocorrências tem diminuído mesmo o município tendo vários bairros e loteamentos cortados por pequenos rios, que transbordavam com frequência a cada grande precipitação, invadindo lotes e residências

O trabalho diário e incessante de desobstrução e desassoreamento de valas, córregos e riachos no perímetro urbano de Lages tem refletido diretamente na ausência de extravasamento de águas pluviais e receptoras de resíduos de esgotamento sanitário. Isso está evitando surpresas desagradáveis toda vez que a cidade é atingida por fortes e contínuas chuvas, a exemplo de domingo (14), quando em 24 horas o acumulado foi de 75 milímetros, segundo a Defesa Civil Municipal.
O número de ocorrências tem diminuído mesmo o município tendo vários bairros e loteamentos cortados por pequenos rios, que transbordavam com frequência a cada grande precipitação, invadindo lotes e residências. “Essa boa notícia se deve ao trabalho de dezenas de servidores municipais e maquinários disponibilizados pela prefeitura. Todo esse trabalho, inclusive com atenção às bacias de captação de água, possibilita que as águas cheguem mais vagarosamente ao rio Carahá, receptor de todo esse líquido”, explica o secretário de Infraestrutura, Álvaro Mondadori (Joinha).
Na terça-feira (16) Joinha repetiu o que faz diariamente: vistoriou obras, conversou com servidores e recebeu demandas da população. Nesse dia, equipes atuaram na desobstrução, desassoreamento, limpeza e alargamento de um córrego nas proximidades da rua Lisboa, Guarujá, o mesmo que passa por trás da linha férrea, em um dos acessos de chegada e saída do bairro. Os moradores das proximidades enfrentam ameaças de inundações nos dias de fortes chuvas.

Mudança radical
O canal (calha) por onde passam as águas está sendo expandido de uma saída de 50 centímetros para quatro metros de largura, com dois metros de profundidade, antes um minúsculo espaço. Num ponto próximo, do lado oposto, a Infraestrutura instalou nove tubos com 60 centímetros de diâmetro cada um para regularizar a canalização de resíduos sanitários.
O aposentado José Rogério da Rosa, 76 anos, reside na rua Nossa Senhora da Saúde há 28 anos e a máquina se movimentou dentro do seu lote nesta terça-feira. São diferentes casas de seus irmãos, filhos e netos, no total de 14 moradores. “Aqui alagou umas oito vezes. Em duas delas a água entrou em casa. O serviço que a prefeitura está executando é uma ‘bênção’”, frisa.
Em outro trecho deste mesmo córrego, que conta com um quilômetro de extensão, no encontro das ruas Lisboa e Henrique da Silva Fontes, é possível visualizar o intenso trabalho realizado pela Secretaria de Infraestrutura, com alargamento em dois metros e onde será estendida a largura da ponte existente – e uma nova camada de asfalto será colocada. O trabalho de desassoreamento é uma espera superior a 25 anos pelos moradores. Modificações também foram feitas em trechos do córrego ligado às ruas Frei Henrique de Coimbra e Duarte da Costa.

Consequências
Jogar lixo nos córregos acarreta consequências gerais e coletivas. Joinha relata que foram feitas desobstruções e alargamentos das vias de passagem com retirada de terra, lodo, resíduos de árvores como galhos, cascas e folhas, e lixo depositado pelos próprios moradores, o que entope o canal e ajuda a provocar todos os transtornos. Outros bairros já foram contemplados. No Guarujá são quatro pontos de desassoreamento.


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