quarta-feira, 15 de julho de 2015

Intensidade da chuva diminui e situação volta à normalidade aos poucos

O nível do Carahá baixou, assim como o do Ponte Grande. No bairro São Vicente, no ponto do viaduto, foi verificado represamento das águas. Há ainda pontos de alagamento como no bairro São Vicente, regiões mapeadas como áreas de risco
Apesar de chover em Lages há mais de 70 horas a situação está se normalizando a partir da manhã desta quarta-feira (15). O acumulado nas últimas 72 horas é de 82 milímetros. Foram detectados pela Defesa Civil pontos de extravasamento de pequenos rios e córregos como o Passo Fundo e o Ipiranga, ruas com inundação e alagamento, deslizamentos e desmoronamentos de terra em morros e encostas (sem riscos) e quedas de muro, mas nada grave, segundo o relatório.
O vice-secretário de Defesa Civil, Mushue Hampel, descreve que o quadro atual está dentro da normalidade, mas há uma apreensão por parte da população devido aos reflexos materiais e emocionais provocados pelo temporal de granizo ocorrido no dia 13 de outubro de 2014. “Temos percebido esse medo através das ligações que recebemos”, descreve.
Atendimento in loco em dez minutos
Equipes da Defesa Civil monitoram as áreas afetadas com frota disponível pelas Secretarias de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Infraestrutura e de Agricultura e Pesca. “Damos retorno imediato para qualquer chamado, comprovando que o sistema funciona, pois a viatura chega ao local em dez minutos ou menos. Queremos proporcionar sensação de tranquilidade ao atender aos chamados e verificar in loco o problema”, pontua Hampel, explicando que foi possível desenvolver um trabalho ainda melhor devido ao fato de haver intervalos entre uma a quatro horas entre as fortes pancadas de chuva.
Rio Carahá
O nível do rio Carahá baixou significativamente, assim como o do Ponte Grande. No bairro São Vicente, no ponto do viaduto, foi verificado represamento das águas. Há ainda pontos de alagamento como no bairro São Vicente, regiões mapeadas como áreas de risco. Nos demais rios e córregos a fluidez encontra-se normalizada apesar de os níveis estarem alterados.
A atenção dos agentes de Defesa Civil é especial à região do rio Carahá que deságua no bairro Caça e Tiro e região da Chácara Battistella, no bairro Bom Jesus e adjacências, em relação ao refluxo das águas do rio Caveiras. “Pois a pressão é maior e segura a água que corre das nossas bacias da área urbana”, detalha Hampel. Não houve desabrigamentos, contudo, uma idosa foi orientada a deixar sua casa, no bairro São Pedro, pois algumas pedras deslizaram de um muro de contenção. “Ela nos atendeu e seguiu para a casa de um parente, retornando quando tudo se normalizar”, constata Hampel.
Alagamentos pós-chuvas
O secretário-executivo de Defesa Civil, Adilson Panek, ressalta que no bairro Habitação algumas ruas começam a sofrer alagamentos depois que a chuva para devido ao represamento. É o caso da rua das Bracatingas. “Isso por causa do represamento do rio Caveiras com aumento do volume do Carahá. O primeiro gargalo é na rua das Bracatingas. O Caveiras para e o Carahá começa a extravasar. Nossas equipes estão dando assistência às famílias dessa região”, informa.
A Defesa Civil mantém o aviso meteorológico aos moradores e auxiliará na parte de isolamento de áreas, deslocamento de pessoas e transporte de móveis, se necessário. Em caso de urgências e emergências os moradores devem entrar em contato pelos números 3222-9661 e 8406-4037.
Serviços
Com a chuva ficam suspensos os serviços públicos desenvolvidos ao ar livre, como roçadas, limpeza e varrição. No bairro Coral, mesmo com chuva, o trabalho de limpeza está mantido na medida do possível. Da parte da Secretaria de Infraestrutura estão ocorrendo somente serviços emergenciais, como uma tubulação rompida em frente à empresa Fruticultura Malke, no bairro Ferrovia. Na avenida Victor Alves de Brito, no São Miguel, servidores realizam desobstrução, pois as águas estão passando sobre a pista, com galhos e outros tipos de resíduos, entupindo as tubulações.
Legenda: O retorno é imediato para qualquer chamado, comprovando que o sistema funciona, pois a viatura chega ao local em dez minutos ou menos (Foto: Nilton Wolff e Defesa Civil)
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