sexta-feira, 29 de abril de 2016

Secretário vistoria obras do Complexo Araucária

De um total de 39 mil metros de extensão de redes de esgoto do Complexo Araucária restam dez mil metros a serem implantados. Também está sendo construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) formada por cinco grandes tanques – módulos do esgotamento sanitário de seis bairros e de um loteamento, onde residem em torno de 25 mil pessoas. Na manhã desta sexta-feira (29), o secretário municipal de Águas e Saneamento (Semasa), Benjamim Schultz, e o engenheiro de fiscalização Charliston Drehmer, visitaram as obras em áreas dos bairros Araucária, São Luiz e Santo Antônio.
O secretário destaca o trabalho já executado de implantação da rede de esgoto em cerca de 30 quilômetros de ruas, com transposição de riachos, sangas e canais urbanos, bem como o andamento da construção da ETE. “A rede passa pelos riachos através de vigas de concreto, tecnicamente chamadas de tubos envelopados, em meio aos quais são embutidos canos de PVC. E em muitos locais, para que isso seja feito, é preciso implantar galerias pluviais em substituição aos velhos pontilhões de madeira”, informa, demonstrando a complexidade da obra.
Em relação à ETE, Benjamim ressalta a importância do tratamento do esgotamento sanitário. “Está sendo construído o que há de mais moderno atualmente. O esgoto que passar pela ETE será despejado no rio, completamente despoluído”, garante. Ao longo de toda a rede do Complexo Araucária estão sendo implantados tubos de PV de várias bitolas (400, 300, 200, 250, 150 e 100 milímetros de diâmetro). “Nestas vistorias os moradores nos procuram para conversar e reclamar dos impactos sofridos pelas obras e é quando temos oportunidade para explicar detalhes quanto à complexidade de todo o sistema”, ressalta.
Para orientar a população da área de abrangência do Complexo Araucária a Semasa conta com equipe do plantão social que diariamente visita a comunidade. “Mas sempre é necessária a nossa intervenção direta para a resolução de uma série de transtornos surgidos no decorrer das obras”, argumenta Benjamim. A construção da ETE e o gerenciamento e fiscalização de todo o trabalho no Complexo Araucáriaé feito pelas empresas Krieger Metalúrgica Indústria Técnica e a L’art Arquitetura e Engenharia (gerenciamento geral), licitadas pela prefeitura.
Benjamin relata que com o Complexo Araucária, somando-se as demais obras já executadas e em execução, como as do projeto Ponte Grande, Lages alcançará um índice de 65% de tratamento de esgoto. “Nunca se investiu tanto em saneamento básico como agora”, garante. O engenheiro Charliston Drehmer frisa o quanto envolve de tempo e técnica operacional para uma simples abertura de vala em determinados terrenos, nos leitos das ruas. “Em certas áreas o terreno contém até 40 centímetros de serragem, de antigos depósitos de serrarias. É preciso escavar de três a quatro metros de profundidade em áreas de argila e em beiras de riachos. Têm locais onde são escavados até seis metros ou mais para implantar caixas de inspeção de rede”, detalha.
Legenda: Somando-se as demais obras já executadas e em execução, como as do projeto Ponte Grande, Lages alcançará um índice de 65% de tratamento de esgoto (Foto: Cao Ghiorzi)

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