quinta-feira, 23 de março de 2017

Remédios chegam na farmácia básica em Lages

Farmácia Básica é reabastecida com medicamentos em caráter emergencial
O problema da falta de medicamentos se arrasta desde janeiro. Os estoques estavam praticamente zerados quando a nova equipe da administração municipal assumiu a gestão. Também não havia sido encaminhado um processo licitatório
Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23) pessoas já formavam filas na Farmácia Básica do município, vinculada à Secretaria da Saúde. O motivo da aglomeração foi a chegada de uma carga de remédios para renovar o estoque, que estava em situação precária.
O problema decorrente da falta de medicamentos básicos se arrasta desde janeiro deste ano e chegou a uma situação crítica. De acordo com o diretor administrativo da Secretaria, Rafael Peletti, os estoques estavam praticamente zerados quando a nova equipe da administração municipal assumiu a gestão. Também não havia sido encaminhado um processo licitatório para a aquisição de mais remédios, processo que normalmente é moroso e, dependendo do número de recursos solicitados pelos concorrentes, pode ultrapassar os 90 dias.
Foi necessário iniciar todo o processo, desde o quantitativo e orçamentos, para realizar uma compra emergencial, com dispensa de licitação para que a Farmácia Básica pudesse atender a demanda. “Recebemos o almoxarifado com estoque de medicamentos muito reduzido e a maioria dos funcionários de férias, dificultando a agilidade em montar o processo de compra. Fizemos uma verdadeira força-tarefa, com um mutirão entre os funcionários, para conseguir tomar as providências o mais rápido possível”, afirma Peletti.
O contrato emergencial com seis fornecedores foi homologado no dia 6 de março, no valor de R$ 310 mil. A compra compõe 83 itens de medicamentos, dos quais já foram entregues 54 e outros nove devem chegar até segunda-feira (27). O restante chegará nos próximos dias, conforme o compromisso firmado com outros fornecedores. “Os próprios fornecedores também apresentam problemas, pois nem sempre eles têm os medicamentos solicitados no estoque. Mas temos muitas parcerias, até mesmo com hospitais, que nos emprestam medicamentos ou fazem um adiantamento para que possamos amenizar a situação”, declara o diretor.

A demanda de pessoas que procuram pelos remédios aumenta a cada semana, não dando condições de se ter uma previsão precisa do estoque para os próximos meses. A expectativa de que o alívio à população, que busca por medicamentos todos os dias, seja de aproximadamente um mês e meio, até que a licitação que está em andamento esteja concluída ou ao menos bastante adiantada. Este processo licitatório para aquisição de remédios deve atender, além da Farmácia Básica, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), o Pronto-Atendimento Tito Bianchini, a Policlínica e todas as 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

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