sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Perigo a vista nos cemitérios com água parada nos vasos, gera alerta em Lages

Acúmulo de água parada em vasos nos cemitérios provoca alerta do Meio Ambiente


Familiares devem se dirigir aos locais e verificar possíveis riscos de criação de lavas

Em visita aos cemitérios municipais Cruz das Almas e Nossa Senhora da Penha, nesta quinta-feira (18 de janeiro), a Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente constatou grande quantidade de vasos de flores naturais e plásticas e velários com depósito de água. Juntamente ao atual período de chuvas e calor excessivo, formam um composto ideal propício para a criação de lavas e proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Febre Chikungunya, Zika Vírus e febre amarela.
A administração do cemitério está eliminando estas águas dentro do possível diante da grande quantidade de recipientes distribuídos entre os túmulos. “Porém, é de suma importância que a comunidade participe e nos auxilie, principalmente familiares de entes sepultados nos dois cemitérios urbanos e fora da cidade, como é o caso de Índios. É um assunto muito sério. Uma picada deste inseto pode levar a problemas complicados. Uma questão de saúde pública e todos devem se comprometer com a verificação e retirada”, recomenda o secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Euclides Mecabô (Tchá Tchá). Os vasos podem ser preenchidos com terra ou areia, ou simplesmente virados de ponta-cabeça. Contudo, se não estiverem sendo utilizados devem ser descartados nas lixeiras. Outros tipos de resíduos, como pacotes de velas vazios, caixas de fósforos e sacolas, são encontrados dentro dos cemitérios e devem ser jogados nos recipientes corretos destinados ao lixo.
Profissionais da Secretaria de Serviços Públicos realizam vistorias permanentes com a finalidade de combater eventuais criadouros do mosquito. Agentes do Programa de Controle do Aedes aegypti, vinculados à Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde, efetuam inspeções em armadilhas e em pontos estratégicos com grande quantidade de depósito de acúmulo de água parada pela cidade, como ferros-velhos, borracharias, cemitérios e floriculturas. Visitas domiciliares são realizadas quando há denúncias a partir de demanda espontânea da população.

Perigo constante

Em média, a fêmea do mosquito põe cerca de 100 ovos durante toda sua vida, que dura 30 dias. O inseto não faz a postura em uma única vez, mas de forma espaçada em diferentes pontos para garantir a sobrevivência da espécie, dificultando seu controle.

Dicas que salvam vidas

Com o verão, a instrução à população é reforçada, de que sejam eliminadas chances de acúmulo de água parada, a exemplo do lixo jogado no quintal que possa servir de criadouro ao receber chuva, fazer tratamento correto das piscinas com utilização de cloro, verificar cômodos com ralo (se não estiver sendo usado deve ser fechado) e preencher vasos de plantas com areia.

Sintomas

Normalmente, os sinais que podem indicar dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus são febre e dor de cabeça, nas articulações e no fundo dos olhos. No caso da Chikungunya, a dor é mais intensa nas articulações. E no Zika é como se estivesse com a forma branda da dengue, sem febre alta, e tem duração menor dos sintomas.
No caso da febre amarela, as primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

Tratamento de combate à dengue

Não há nenhuma droga antiviral específica para a dengue, portanto manter o equilíbrio hídrico (hidratação) adequado é importante para o paciente diagnosticado. O tratamento depende dos sintomas apresentados, variando desde terapia de reidratação oral em casa com acompanhamento, até a internação com a administração de fluidos intravenosos e/ou transfusão de sangue. A decisão de internação hospitalar geralmente é baseada na presença dos “sinais de alerta”, especialmente em pessoas com condições de saúde preexistentes.
Legenda foto: Chuvas recorrentes e calor em excesso são os principais motivos do surgimento do mosquito.

Fotos: Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente/Divulgação  

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