terça-feira, 12 de junho de 2018

Escolas são referência no Projeto Lixo Orgânico Zero


A prefeitura de Lages participou do edital de compostagem junto ao Fundo Nacional de Meio Ambiente e Fundo Socioambiental da Caixa, e ficou em primeiro lugar dentre projetos de todo o país
Como parte da programação do Mês do Meio Ambiente, desenvolvido pela Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, o Projeto Lixo Orgânico Zero está dando continuidade aos trabalhos nas escolas, focando na educação sustentável dos estudantes e na consolidação de uma nova visão sobre a destinação correta do lixo dentro da comunidade.
Nesta segunda-feira (11 de junho), a atividade foi realizada na Escola de Educação Básica (E.E.B.) Professor Jorge Augusto Neves Vieira, no bairro Tributo, retomando a produção da mini compostagem ecológica, um trabalho que já vem sendo realizado na escola desde 2013, mas teve uma pausa de seis meses no ano passado.
A equipe do Projeto, coordenada pela diretora de Meio Ambiente, Silvia Oliveira, e o professor do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/Udesc), Germano Güttler, desenvolveu uma oficina com os alunos, ensinando-os como fazer a mini compostagem na instituição.  “Contamos com 30 unidades escolares, tanto municipais quanto estaduais, consideradas referências, com ótimos resultados dentro do Projeto, mas aos poucos vamos abrangendo todas as escolas, estimulando e incentivando para que continuem o trabalho”, diz a diretora Silvia Oliveira.
O que é uma mini compostagem
A Mini Compostagem Ecológica (MCE) é uma tecnologia para o manejo de resíduos orgânicos para pequenos geradores. A metodologia da MCE permite compostar cerca de 100 quilos de resíduos orgânicos em apenas um metro quadrado e, após oito meses, pode-se repetir esta compostagem no mesmo local. Uma família média, de três a quatro pessoas, produz de 200 a 300 quilos de resíduos orgânicos por ano, portanto, necessita de uma área de dois a três metros quadrados para compostar todos estes resíduos de forma contínua e permanente.
De acordo com o professor Germano, na escola Jorge Augusto, durante os quatro anos de confecção das mini compostagens, foram transformados em adubo 15 a 20 mil quilos de resíduos orgânicos. “Estamos muito felizes com o resultado. Esta escola foi referência na comunidade na produção de compostagem devido ao comprometimento de todos, desde os alunos, professores até os profissionais que atuam na cozinha”, salienta o professor.
A partir de agora esta pesagem será retomada, e todo resíduo depositado nos canteiros será mensurado para se saber quanto de lixo orgânico está deixando de ser encaminhado ao aterro sanitário. Um bolsista do CAV vai acompanhar todo o trabalho dos estudantes. “Eles também farão visitas nas residências para ver como essa tecnologia está sendo implantada e também para que o Projeto saia dos muros da escola e venha ser uma possibilidade de mudança de hábitos e atitudes desta comunidade”, afirma Silvia.
Colhendo os frutos
A prefeitura do município de Lages participou do edital de compostagem, junto ao Fundo Nacional de Meio Ambiente e Fundo Socioambiental da Caixa, e ficou em primeiro lugar dentre projetos de todo o país. Este resultado fez com que o município passasse a receber recursos para otimização do Projeto, adquirindo equipamentos, materiais de consumo e ainda realizar um convênio com o CAV, que orientará bolsistas para atuar nas escolas e comunidade divulgando esta tecnologia. “O objetivo é fazer com que o lixo orgânico não vá mais para o aterro sanitário, e que restos de alimentos, folhas, gramas, podas, e outros materiais orgânicos, voltem a serem alimentos”, comenta a diretora Silvia.
A Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente está fazendo a entrega destes materiais em todas as escolas que participam do Projeto. “Estamos muito satisfeitos com o Projeto, pois tudo está sendo muito bem organizado, prestando contas ao Ministério do Meio Ambiente. Todos estão comprometidos para que tenhamos os melhores resultados, tanto nas questões ambientais, com a redução do lixo orgânico no aterro, sendo revertido também em economia para o município”, diz o secretário Euclides Mecabô (Tchá Tchá).

Sugestão de Legenda: Na E.E.B. Jorge Augusto, no bairro Tributo, a confecção das mini compostagens ecológicas foi retomada.

Fotos: Toninho Vieira


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