Operários da empresa Pádova Serviços Rodoviários retomaram nesta terça-feira (3) os serviços de construção de defensas metálicas em pontos estrategicamente delimitados pela Secretaria de Infraestrutura, buscando amenizar o risco de acidentes e preservar a vida de motoristas, motociclistas e ciclistas ao longo das vias urbanas em Lages.
Os popularmente conhecidos como “guard-rails”, ou “guardas de proteção”, foram implementados na manhã desta terça nas laterais do rio Carahá no ponto da avenida Belizário Ramos onde acontece o entroncamento com a rua Fausto de Souza, no Centro, próximo à empresa Farinhas Maletti.
As chapas de defensa são fabricadas com aço galvanizado a fogo, é um produto semimaleável, com extenso prazo de validade. Foram instaladas a 65 centímetros em relação ao solo, com portaletes de sustentação com ancoragem de 1,15 metro útil de profundidade (o total é de 1,80), fincados com martelo hidráulico atrelados em caminhão, com 250 quilos. Os cantos são dobrados para evitar enroscamentos. Em cada extremidade da ponte mencionada foram fixadas lâminas de defensa totalizando 25 metros cada trecho, numa soma de 100 metros nos quatro pontos da ponte.
Cada chapa tem quatro metros, que são cuidadosamente emendadas com oito parafusos em furos bilongos que fazem a junção das peças. As lâminas são unidas no sentido do fluxo do tráfego, de uma forma que uma lâmina sobre outra não se desprenda, ou venha a saltar, invadir o veículo e machucar alguém, na fatalidade de um acidente. Além das chapas, fazem parte do bloqueio espaçadores, parafusos e calços.
A pintura será feita posteriormente, pois há pontos prioritários para implementação de proteções de imediato. “Após, retornaremos para pintar. A Prefeitura de Lages irá colocar tubos e floreiras, fazer acabamentos e concretagem ao lado para finalizar o trabalho”, avisa o responsável técnico pela obra, Paulo Pádova.
As pontes, segundo ele, demandam atenção redobrada na avenida Carahá, principalmente à noite e em dias chuvosos. “Para isso servirão as cores refletivas. A água do rio deteriora o solo, que vai se desmanchando e causando erosão. Portanto, o bloqueio metálico protege os veículos se descerem em caso de intensa proximidade ou acidentes. Se o motorista se desorientar, as defensas evitam que o carro caia no rio nessa área crítica - cabeceira de ponte. São lâminas flexíveis e resistentes, diferentemente do impacto com um muro”, explica.
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