SEM PRECEDENTES”
Os hospitais , principalmente os
filantrópicos, estão vivendo uma situação sem precedentes, com enormes
dificuldades e endividados, porque há 20 anos o Governo Federal não reajusta as
tabelas do SUS (Sistema Único de Saúde). O alerta é do deputado José Milton
Scheffer (PP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Catarinense,
da Assembleia Legislativa, preocupado mais diretamente com os 182 hospitais filantrópicos do estado, que sobrevivem graças à abnegação do voluntariado
e cuja manutenção acaba sendo bancada
praticamente pela população, por meio de doações. “Se o Governo
reajustasse o atual valor das tabelas p or dez vezes - exemplificou José Milton - todos os hospitais seriam
superavitários”.
Uma das
graves conseqüências do descaso em relação ao não reajuste das tabelas do SUS,
observou o parlamentar, é piorar a chamada ambulancioterapia: sem ter
atendimento à altura no hospital de sua cidade ou da sua região, porque estes
não têm recursos financeiros condizentes, as pessoas “vão lotar as vans e buscar
socorro na capital do Estado, com todos os tipos de
transtornos”.
José
Miltonlembrou que no Brasil já foram angariadas mais de dois milhões de assinaturas ( só em Santa
Catarina, são 180 mil) encaminhadas à Câmara Federal para um projeto de origem popular que obrigue
a União a destinar 10% das receitas brutas do Orçamento Federal à saúde
pública. Providência que certamente
reverteria o quadro atual.
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