O povo lageano
participou ativamente da reunião. Do Coral, Sandra Alves questionou o porquê de
os moradores de uma área verde do bairro, localizada próxima à avenida Ponte
Grande, não obterem qualquer resposta do Executivo sobre a escritura, sendo que
já foi feita a desafetação e os moradores, inclusive, já tem o uso da concessão
especial de uso desde junho de 2004. Sobre o fato, o promotor Renee Braga
explicou que a concessão municipal possui validade jurídica e proteção perante a
lei, não sendo necessário outro documento para legitimar este direito do
morador.
Morador do Morro
Grande, Marcelo Araújo lembrou que o bairro é apontado como uma área de risco.
“Em 1984 foi desapropriado por quedas de barreira, prometeram-se conjuntos
habitacionais próximos da área, fizeram, mas não retiraram todas as famílias.
Hoje são 689 famílias e algumas estão lá há mais de 40 anos”. Araújo sugeriu que
a região da Chácara Batistella fosse desapropriada e comportasse as pessoas que
moram em áreas de risco no Morro Grande.
Presidente da
associação de moradores do Vila Mariza, Celio Andrade mostrou-se preocupado com
o trecho entre a rua Bruno Luersen e a BR-282, já que, devido a construção das
marginais, alguns moradores terão que ser realocados, pois a faixa de terra
excedente no local pertencerá à União. “Tem que haver uma vistoria da Prefeitura
para ver se tem como legalizar esta área ou achar outra forma”. O secretário
Ivan Magaldi prometeu entrar em contato com o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT) para saber quais serão os direcionamentos
para a área.
Rogério Alves
pediu que as pessoas dos bairros Vila Maria, Passo Fundo, São Carlos e Maria
Luiza sejam tratadas com dignidade e respeito. “As áreas verdes nobres não estão
na mão dos pobres, mas dos ricos. Moradia é uma causa social e séria. Antes que
seja feita qualquer coisa, que seja conversado com os cidadãos destes bairros
para encontrar uma solução boa para os mais necessitados”.
Do Ferrovia, Lorena
Correia cobrou iniciativas para sanar as necessidades básicas no local. “Moro há
nove anos no bairro e muitos não têm luz, água, esgoto, tem que lembrarem de
nós, famílias que precisam muito. Em época de eleição foi prometido que tudo
isso seria resolvido e até agora nada”.
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