segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Problema de esgoto a céu aberto é resolvido depois de 12 anos


“Agradecemos a nova administração que entendeu a gravidade da situação.” José Maria Moraes

Moradores do bairro Cristal, mais precisamente em uma servidão da rua Francisco de Souza Freitas, sofreram por aproximadamente 12 anos os transtornos de conviver ao lado de um esgoto a céu aberto. O mau cheiro e os problemas de saúde eram frequentes, pois crianças tinham contato diariamente com a vala aberta. Após o pedido da Associação de Moradores ao secretário de Infraestrutura, Joel Netto Momm, as equipes da prefeitura iniciaram na semana passada o serviço de drenagem e colocação de tubos.
Foram necessários em torno de 65 tubos de 60 centímetros para escoar o esgoto em toda sua extensão. A vala será aterrada, melhorando o acesso às residências que ficam do outro lado. No local existia apenas uma ponte de madeira em estado precário, que servia de travessia aos residentes e, principalmente, aos trabalhadores de uma cooperativa de reciclagem de lixo. Eles utilizam uma carroça para carregar o lixo que recolhem por toda a cidade e enfrentavam dificuldade para chegar à cooperativa. “Quando chovia alagava e essa água de esgoto invadia o terreno, e muitas vezes entrava em casa. A ponte também estava quase caindo”, conta a moradora Susana da Silva Santos.
O presidente da Associação de Moradores, João Maria Moraes, afirma que há pelo menos 12 anos os pedidos eram protocolados na secretaria e nunca haviam sido atendidos. “Agradecemos a nova administração que entendeu a gravidade da situação. Este era o pior esgoto do bairro, mas agora ficará melhor, tivemos solução para este grave problema”, comenta Moraes.

Moradora será encaminhada à Secretaria de Habitação

Além do esgoto, a precariedade das moradias é outro problema que será levado à administração municipal para que seja encontrada solução. É o caso da moradora Susana da Silva Santos. Ela e o esposo moram em uma casa de madeira, com apenas dois cômodos, onde também funciona parte da cooperativa de reciclagem, sem qualquer condição de salubridade. A casa foi construída à beira do esgoto. Ela será encaminhada à Secretaria de Habitação para que seja avaliada sua situação.

Susana e outros moradores também não possuem água encanada. “Eles usam uma mina d’água que fica próximo, mas não tem garantia de que seja potável”, conta o integrante da Associação de Moradores, Lucas Ribeiro Costa. O problema será levado ao conhecimento da Secretaria de Águas e Saneamento (Semasa).


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