“Agradecemos
a nova administração que entendeu a gravidade da situação.” José Maria Moraes
Moradores do
bairro Cristal, mais precisamente em uma servidão da rua Francisco de Souza
Freitas, sofreram por aproximadamente 12 anos os transtornos de conviver ao
lado de um esgoto a céu aberto. O mau cheiro e os problemas de saúde eram
frequentes, pois crianças tinham contato diariamente com a vala aberta. Após o
pedido da Associação de Moradores ao secretário de Infraestrutura, Joel Netto
Momm, as equipes da prefeitura iniciaram na semana passada o serviço de
drenagem e colocação de tubos.
Foram
necessários em torno de 65 tubos de 60 centímetros para escoar o esgoto em toda
sua extensão. A vala será aterrada, melhorando o acesso às residências que
ficam do outro lado. No local existia apenas uma ponte de madeira em estado
precário, que servia de travessia aos residentes e, principalmente, aos
trabalhadores de uma cooperativa de reciclagem de lixo. Eles utilizam uma
carroça para carregar o lixo que recolhem por toda a cidade e enfrentavam
dificuldade para chegar à cooperativa. “Quando chovia alagava e essa água de
esgoto invadia o terreno, e muitas vezes entrava em casa. A ponte também estava
quase caindo”, conta a moradora Susana da Silva Santos.
O presidente da
Associação de Moradores, João Maria Moraes, afirma que há pelo menos 12 anos os
pedidos eram protocolados na secretaria e nunca haviam sido atendidos.
“Agradecemos a nova administração que entendeu a gravidade da situação. Este
era o pior esgoto do bairro, mas agora ficará melhor, tivemos solução para este
grave problema”, comenta Moraes.
Moradora
será encaminhada à Secretaria de Habitação
Além do esgoto,
a precariedade das moradias é outro problema que será levado à administração
municipal para que seja encontrada solução. É o caso da moradora Susana da
Silva Santos. Ela e o esposo moram em uma casa de madeira, com apenas dois
cômodos, onde também funciona parte da cooperativa de reciclagem, sem qualquer
condição de salubridade. A casa foi construída à beira do esgoto. Ela será
encaminhada à Secretaria de Habitação para que seja avaliada sua situação.
Susana e outros
moradores também não possuem água encanada. “Eles usam uma mina d’água que fica
próximo, mas não tem garantia de que seja potável”, conta o integrante da
Associação de Moradores, Lucas Ribeiro Costa. O problema será levado ao
conhecimento da Secretaria de Águas e Saneamento (Semasa).
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