Cinquenta
anos depois do golpe civil militar, é hora de reforçar princípios democráticos e
rememorar a tragédia que manchou à nação, com crimes de lesa-humanidade.
Rememorar não deixa de ser um gesto político para impedir insurreições desta
natureza. A ditadura militar limitou direitos civis, fechou por três vezes o
congresso, instituiu governadores biônicos e, o mais grave, torturou milhares de
brasileiros, centenas foram mortos, além dos desaparecidos. Entre os presos e
torturados, na época, a jovem idealista, DilmaRousseff.
A
ditadura militar foi um crime contra a humanidade. Vinte e um anos de barbárie
contra o estado civil, com crimes, prisões e desaparecimentos que até hoje não
foram esclarecidos e julgados pela justiça do Brasil. É nesse contexto que a
nossa presidenta Dilma sancionou a Lei 12.528/2011, que criou a Comissão
Nacional da Verdade, para apurar graves violações dos direitos humanos ocorridos
entre 1946 e 1988. Entre as ações da Comissão, está a de investigar graves
violações à humanidade cometidas por agentes do Estado ou pessoas ao seu
serviço. E isso é também uma busca para encontrar respostas ainda em aberto de
crimes e desaparecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário