sexta-feira, 28 de março de 2014

Cinquenta anos do golpe civil militar que prendeu e torturou milhares de brasileiros, além de centenas que foram mortos e desaparecidos

Cinquenta anos depois do golpe civil militar, é hora de reforçar princípios democráticos e rememorar a tragédia que manchou à nação, com crimes de lesa-humanidade. Rememorar não deixa de ser um gesto político para impedir insurreições desta natureza. A ditadura militar limitou direitos civis, fechou por três vezes o congresso, instituiu governadores biônicos e, o mais grave, torturou milhares de brasileiros, centenas foram mortos, além dos desaparecidos. Entre os presos e torturados, na época, a jovem idealista, DilmaRousseff.


A ditadura militar foi um crime contra a humanidade. Vinte e um anos de barbárie contra o estado civil, com crimes, prisões e desaparecimentos que até hoje não foram esclarecidos e julgados pela justiça do Brasil. É nesse contexto que a nossa presidenta Dilma sancionou a Lei 12.528/2011, que criou a Comissão Nacional da Verdade, para apurar graves violações dos direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988. Entre as ações da Comissão, está a de investigar graves violações à humanidade cometidas por agentes do Estado ou pessoas ao seu serviço. E isso é também uma busca para encontrar respostas ainda em aberto de crimes e desaparecimentos.

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