Sessão alusiva à Campanha da
Fraternidade, cujo tema é o tráfico humano, mostrou gravidade do problema e
necessidade de ação por parte da sociedade
Com voz
firme, Elenilde Alves da Silva, 54 anos, diz guardar as lágrimas para o dia em
que reencontrar o filho Miquelangelo, desaparecido há 34 anos. Desde aquele dia,
um sábado de 1982, ela não descansa na busca pelo menino de quatro anos que
desapareceu do quarto enquanto ela amamentava o outro filho, Alexsandro. A
história de Elenilde resume a angústia de milhares de famílias, cujos filhos,
irmãos, irmãs, pais, mães estão desaparecidos. Muitos deles vítimas de algum
tipo de tráfico de seres humanos, para adoção ilegal, doação de órgãos,
aliciamento para a prostituição ou escravidão no trabalho.
Elenilde deu
um dos depoimentos mais emocionantes da sessão alusiva à Campanha da
Fraternidade (CF), na noite de segunda-feira (17), no plenário da Assembleia
Legislativa. O tema da CF deste ano é o tráfico humano e o evento mostrou a
urgência de uma ação engajada por parte da sociedade
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