**NOTA DE ESCLARECIMENTO**
Quando discutimos respeito e ética no jornalismo profissional percebemos o quanto
ele representa como fonte de informação confiável que se traduz em pilar da
democracia, agindo em prol da sociedade, tendo, dentre outros, o compromisso com
o interesse público.
Veículos de imprensa, seus colaboradores e jornalistas são a voz dos desvalidos,
são as pontes para a correção de injustiças e irregularidades, inclusive no poder
público, pois descortinam o que nem sempre está às claras, investigam e promovem
a justiça.
Enquanto cidadão ou homem público sempre me pautei pelo absoluto respeito à
imprensa e aos seus profissionais.
De outra via, não posso me calar enquanto assisto uma parcela de profissionais que
busca dar respostas a fatos que ainda são objeto de investigação não madura ou
conclusiva, emitindo pré julgamentos, afirmando na dúvida, induzindo a opinião
pública a conclusões precipitadas.
Em momento algum propus cercear a liberdade de expressão de empresas ou de
jornalistas. Minha fala se refere a um grupo diminuto que se utiliza do mais
importante instrumento democrático – o jornalismo – para, de maneira parcial,
manchar a reputação de pessoas ou instituições sem lhes permitir o direito ao
contraditório e à preservação da imagem. O abandono da prudência e da espera
pelo avanço ou conclusão de investigações causa, injustamente, prejuízo moral
irrecuperável, incita o ódio numa sociedade tão carente de propósitos e de
esperança em dias melhores.
O apelo aos empresários, que também ajudam a manter o sistema de comunicação,
é no sentido de reconhecer a legitimidade dos mesmos a participarem da discussão
deste modelo carcomido e irresponsável, insistentemente utilizado por uma minoria,
mas que tem o poder de causar profundos e irreparáveis estragos nas vidas de
muitas pessoas.
Seguirei firme na proteção da vida dos catarinenses em meio à pandemia, não
tendo compromisso com o erro.
Carlos Moisés da Silva
Governador do Estado de SC
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