Desde outubro de 2011, 63 mil cirurgias foram realizadas, em toda Santa
Catarina, por meio do Mutirão de Cirurgias eletivas. A Secretaria de Estado da
Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, investiu, desde o início do
programa, R$ 47,2 milhões para tirar catarinenses da fila de espera para
cirurgias de menor gravidade, como catarata, varizes e hérnia.
Na próxima semana, nos dias 4 e 5 de fevereiro, o secretário-adjunto de
Estado da Saúde, Acélio Casagrande, vai a Brasília em busca de recursos para
manter a parceria com o governo de Santa Catarina. “Não podemos acabar com o
mutirão de cirurgias enquanto houver pessoas na fila”, afirma o
secretário-adjunto, ao explicar que a implantação do Programa gerou benefício
tanto para os catarinenses que saíram das filas de espera quanto para hospitais
de pequeno e médio porte que atendem pelo SUS, em todo o Estado. “Muitos
hospitais do interior têm taxa de ocupação pequena. E realizar essas cirurgias
gerou receita para essas unidades de saúde”, explica Casagrande.
Desde setembro de 2011, quando o Ministério da Saúde começou a dar aporte de
recursos ao programa, foram feitos 27 mil procedimentos ambulatórias (cirurgias
de catarata) e 26 mil cirurgias hospitalares (que precisam de internação), além
de cerca de 10 mil cirurgias múltiplas, que são procedimentos cirúrgicos em mais
de um órgão no mesmo ato, com uma única anestesia.
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