Fotos: Divulgação.
“Priorizamos, neste período de pandemia, atender, através de grupos presenciais, aqueles pacientes mais vulneráveis, pois no CAPS II eles além da atividade laboral, na horta, têm alimentação garantida. Os pacientes do grupo da manhã, por exemplo, tomam café, logo cedo, e depois das atividades recebem o almoço” - Gerente do CAPS, Janaína de Souza
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), da Secretaria Municipal da Saúde, desenvolve trabalho diferenciado neste período de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), devido à impossibilidade de reunir os grupos presenciais de pacientes. Antes da pandemia, reunia-se grupo de 20 a 25 pacientes, por período, e agora em cada grupo (manhã e tarde) são reunidos em torno de cinco pacientes, sendo que as atividades desenvolvidas são em área externa, no cultivo da horta.
Tanto os pacientes do período da manhã quando os da tarde têm o transporte de ida para o CAPS e de volta para suas casas feito pelos servidores da Secretaria da Saúde.
A gerente de Saúde Mental, da Secretaria da Saúde, Janaína Schlickmann de Souza, explica que essa atividade é desenvolvida com aqueles pacientes em maior estado de vulnerabilidade social. “Priorizamos, neste período de pandemia, atender, através de grupos presenciais,aqueles pacientes mais vulneráveis, pois no CAPS II eles além da atividade laboral, na horta, têm alimentação garantida. Os pacientes do grupo da manhã, por exemplo, tomam café, logo cedo, e depois das atividades recebem o almoço”, explica Janaína.
“O CAPS II atende cerca de 300 pacientes e agora com a pandemia, embora não seja possível a reunião presencial com grupos maiores de pacientes, temos conseguido manter o encaminhamento de consultas com o psiquiatra, bem como prosseguir com atendimento individualizado desses pacientes com psicólogos e terapeutas. E além disso, nossa equipe de enfermagem continua indo até as casas dos pacientes para ministrar medicamentos”, fala a gerente de Saúde Mental.
Texto: Iran Rosa de Moraes.
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