Há uma dificuldade para a sociedade entender a necessidade de adesão às medidas de proteção contra a pandemia. A opinião é do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (Cosems), Alexandre Lencina Fagundes, que também é secretário de saúde em Cunha Porã, no oeste catarinense. Se a população não ajudar no respeito às normas, Alexandre não vê outra alternativa que não sejam novas restrições.
“Nós esperamos que não sejam necessárias medidas mais drásticas. Nós não estamos conseguindo alcançar um ponto de equilíbrio enquanto sociedade, entre a proteção e o setor econômico. Nós não queremos medidas mais restritivas, mas as pessoas precisam ajudar”.
O presidente do Cosems reclama que existem atividades que podem ser evitadas. “Nós estamos vendo praias lotadas e bares que viram casa noturna. Tudo isso é evitável. Se as pessoas não tiverem consciência não vai haver outra alternativa do que ter medidas restritivas”.
Volta às aulas:
O secretário municipal de saúde de Cunha Porã e presidente do Cosems acredita que hoje há uma incoerência. ´”A situação é complicada. Nós temos o direito à vida, que é constitucional. Mas há, também, o direito constitucional de direito à educação. Com várias atividades funcionando com toda a normalidade fica difícil sustentar que as aulas não podem ocorrer”, finaliza.
NSC.
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