terça-feira, 26 de agosto de 2014

Secretaria da Saúde orienta população para aplicação da segunda dose da vacina contra Hepatite B


Após a vacinação de mais de 113 mil pessoas contra a Hepatite B, que ocorreu em julho, durante a Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), orienta que as pessoas procurem os postos de saúde para a aplicação da segunda dose da vacina.

Do total de vacinados, 89,4%, pouco mais de 101 mil pessoas, tomaram a primeira dose durante a campanha de mobilização, e devem retornar aos postos de saúde para tomar a segunda dose, que é aplicada um mês após a primeira.

“A pessoa só desenvolve a imunidade depois de receber as três doses da vacina. A terceira deve ser realizada seis meses após a primeira”, informa a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização, Vanessa Vieira da Silva. Como a vacina contra Hepatite B faz parte do calendário vacinal, quem ainda não recebeu a primeira dose deve procurar um posto de saúde.

Devem se vacinar crianças a partir do primeiro ano de idade e jovens e adultos até 49 anos. Pessoas dos seguintes grupos vulneráveis também devem tomar a vacina, independente da idade: gestantes, manicures e pedicures, profissionais do sexo, militares, profissionais de saúde, caminhoneiros, usuários de drogas, pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo, coletores de lixo e tatuadores.

Para as crianças menores de um ano, o calendário básico de vacinação indica uma dose da vacina contra Hepatite B ao nascer. O esquema vacinal é completado com três doses da vacina Pentavalente (aos dois, quatro e seis meses) que, além de proteger contra Hepatite B, previne contra difteria, tétano, coqueluche e meningite causada pelo Haemophilus.

Hepatite B

A hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus, mas que também pode ser provocada pelo abuso de bebida alcoólica e por reação a algum medicamento. É uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso a importância do diagnóstico precoce, para prevenir doenças como o câncer de fígado e a cirrose, diminuindo também a necessidade de transplantes e internações.

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