Após
a vacinação de mais de 113 mil pessoas contra a Hepatite B, que ocorreu em
julho, durante a Mobilização Estadual Contra as Hepatites Virais, a Secretaria
de Estado da Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE),
orienta que as pessoas procurem os postos de saúde para a aplicação da segunda
dose da vacina.
Do
total de vacinados, 89,4%, pouco mais de 101 mil pessoas, tomaram a primeira
dose durante a campanha de mobilização, e devem retornar aos postos de saúde
para tomar a segunda dose, que é aplicada um mês após a primeira.
“A
pessoa só desenvolve a imunidade depois de receber as três doses da vacina. A
terceira deve ser realizada seis meses após a primeira”, informa a gerente de
Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização, Vanessa Vieira da Silva.
Como a vacina contra Hepatite B faz parte do calendário vacinal, quem ainda não
recebeu a primeira dose deve procurar um posto de saúde.
Devem
se vacinar crianças a partir do primeiro ano de idade e jovens e adultos até 49
anos. Pessoas dos seguintes grupos vulneráveis também devem tomar a vacina,
independente da idade: gestantes, manicures e pedicures, profissionais do sexo,
militares, profissionais de saúde, caminhoneiros, usuários de drogas, pessoas
que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo, coletores de lixo e tatuadores.
Para
as crianças menores de um ano, o calendário básico de vacinação indica uma dose
da vacina contra Hepatite B ao nascer. O esquema vacinal é completado com três
doses da vacina Pentavalente (aos dois, quatro e seis meses) que, além de
proteger contra Hepatite B, previne contra difteria, tétano, coqueluche e
meningite causada pelo Haemophilus.
Hepatite B
A
hepatite é uma inflamação do fígado, geralmente causada por vírus, mas que
também pode ser provocada pelo abuso de bebida alcoólica e por reação a algum
medicamento. É uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas, mas
quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos,
dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso a
importância do diagnóstico precoce, para prevenir doenças como o câncer de
fígado e a cirrose, diminuindo também a necessidade de transplantes e internações.
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