Secretaria da Agricultura e da Pesca terá
foco no fortalecimento da agricultura familiar
A Secretaria de Estado da Agricultura e da
Pesca tem uma nova diretriz de trabalho: melhorar a produtividade e a renda do
agricultor familiar. O agronegócio terá um papel ainda maior na recuperação
econômica de Santa Catarina.
“Nosso grande objetivo é melhorar a renda
do produtor rural, com isso melhoramos a economia regional e, conseqüentemente,
incrementamos a economia catarinense”, destaca o secretário da Agricultura,
Ricardo Gouvêa.
Ações voltadas à adoção de tecnologias e
inovações terão destaque na nova gestão.
Empresas vinculadas
A Secretaria da Agricultura conta com três
empresas vinculadas - Epagri, Cidasc e Ceasa – com papel fundamental para o
fortalecimento do agronegócio catarinense. O secretário esclarece ainda que não
haverá fusão ou extinção dessas empresas.
“São empresas com papéis distintos e eu sou
um grande defensor de que não aconteçam mudanças na Epagri, Cidasc e Ceasa. Um
dos destaques de Santa Catarina é justamente o cuidado com a defesa
agropecuária, tendo um órgão que cuida especificamente desse trabalho. A Cidasc
consta, inclusive, em nossos certificados internacionais e traz segurança para
o mercado”, ressalta Gouvêa.
Segundo o secretário, para otimizar
recursos e reduzir gastos, há possibilidade de compartilhamento de estruturas
no interior. “A intenção é fazer economia e reverter isso para a sociedade”.
Maricultura e pesca
O trabalho de fortalecimento da agricultura
familiar se estende também para os pescadores, maricultores e piscicultores de
Santa Catarina. A Secretaria da Agricultura deve intensificar os esforços para
estruturar o setor pesqueiro e a maricultura no estado. “Para se tornar uma
atividade econômica importante e fortalecida, a cadeia produtiva deve estar
organizada e formalizada. A nossa diretriz será a organização das cadeias
produtivas”.
Milho
Grande produtor de proteína animal, o
abastecimento de milho é uma preocupação constante do agronegócio catarinense. Santa
Catarina é o maior importador nacional do grão – são quatro milhões de
toneladas vindas de outros estados e países todos os anos.
O setor produtivo de carne e leite de Santa
Catarina consome aproximadamente sete milhões de toneladas de milho por ano. De
acordo com Ricardo Gouvêa a intenção é trabalhar junto ao Governo Federal uma
ação imediata de subsidio ao frete. “Precisamos trabalhar com uma política
nacional. O Brasil tem regiões com uma grande produção de milho e em Santa
Catarina nós sofremos com a falta do grão”, afirma. As medidas para
aumentar o abastecimento de milho no estado passam também pela melhora da
infraestrutura de rodovias e ferrovias.
Agronegócio em Santa Catarina
Com um setor produtivo forte e focado no
mercado externo, Santa Catarina tem no agronegócio o carro-chefe de sua
economia. Com apenas 1,12% do território brasileiro, o estado é referência
internacional em sanidade e qualidade agropecuária – status que leva os
produtos catarinenses aos mercados mais competitivos do mundo.
O estado é o maior produtor nacional de
suínos, maçã, cebola, pescados, ostras e mexilhões; segundo maior produtor de
tabaco, aves, alho e arroz e quarto maior produtor de leite. De janeiro a
novembro de 2018, o agronegócio foi responsável por 66% do total das
exportações de Santa Catarina, com um faturamento que passa de US$ 5,4 bilhões.
O bom desempenho é resultado de ações e
investimentos do Governo do Estado, iniciativa privada e produtores rurais em
busca da excelência na produção.
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