O que motiva o crescimento das indústrias é a inovação. E no setor automotivo não é diferente. Modelos que, em um determinado momento histórico, faziam sucesso e lideravam as buscas no mercado, tendem a ser ofuscados por soluções tecnológicas e, consequentemente, encerrarem sua fabricação. Desta maneira, o Chevrolet Captiva foi projetado, lançado e, após quase uma década, superado por SUV's mais alinhados ao gosto do consumidor moderno.
Fato é que, no Brasil, o Captiva sempre foi sinônimo de qualidade de vida e significava algo além dos deslocamentos diários efetuados pelo cidadão. O marketing pessoal, que estimula consumidores espalhados pelo país a adquirirem bens que elevem seu patrimônio e reafirmem seu padrão de vida, chegou a ser promovido por meio da compra do Captiva no princípio da década. O principal expoente dos utilitários esportivos da Chevrolet iniciou sua história no Brasil em 2008 e, abrangendo mais de 61,4 mil unidades comercializadas, não há dúvidas de que o automóvel cativou o público brasileiro e fomentou o desejo pelos veículos da categoria.
Apesar de, quando lançado, ter apresentado um valor além da realidade econômica do cidadão comum, faziam-se presentes ambiciosos planejamentos financeiros cujo objetivo era contemplar o cidadão com a aquisição desse modelo, que, por sua vez, gozava de individualidades e trejeitos bem particulares. Neste artigo, revisitaremos o triunfo do Captiva em solo brasileiro e indicaremos os elementos que impulsionaram suas vendas até 2018. Dito isso, siga conosco!
Os tecnológicos modelos que encabeçam os SUV´s no Brasil
Conforme a categoria SUV expandiu-se no setor automotivo brasileiro e, com isso, motivou a inserção de uma oferta extensa e poderosa em nosso mercado, que pudesse comportar a demanda em crescimento, veículos de inúmeras marcas protagonizaram os índices bem-sucedidos dos utilitários esportivos no país.
Desde Jeep Renegade, Volkswagen T-Cross, Nissan Kicks, Hyundai Creta, até Jeep Copass, Honda HR-V e Ford Ecosport, os SUV's têm sugestionado o segmento automobilístico brasileiro de forma efetiva e norteiam as buscas dos entusiastas pela categoria.
A ascensão e a derrocada da Captiva
No entanto, o mercado deparava-se com uma perspectiva diferente na década passada, cujos hatchs e sedãs compunham o principal anseio do consumidor e sobressaíam-se em relação aos utilitários esportivos. Com isso, poucos modelos da categoria eram cultuados na época e a oferta parecia limitada. Neste sentido, a Captiva explorou a ausência de concorrência à altura e tornou-se a protagonista dos SUV's no Brasil, em virtude de seu motor 2.4, acessibilidade de peças, conforto, banco bem posicionado, desempenho, estabilidade na direção, câmbio de engate preciso, design inovador, ótima suspensão e robustez.
Porém, os anos se passaram e, devido aos avanços da tecnologia e a busca irrestrita por inovação na indústria automotiva, os modelos SUV's lançados nesta década quebraram paradigmas e impossibilitaram a continuidade do protagonismo do Captiva. Levando-se em conta a defasagem do modelo norte-americano ao longo do tempo, estabeleceu-se o questionamento no que dizia respeito à revitalização do Captiva ou ao lançamento de um outro modelo para suprir essa carência. E, por fim, o Equinox foi lançado, visando entregar uma experiência além daquilo que o seu antecessor propunha.
Veículos usados revivem as aquisições da Captiva ao redor do país.
Em meio a uma crise financeira sem precedentes que, com a pandemia, potencializou-se, o público brasileiro que considerava a possibilidade de adquirir um veículo pareceu amplamente prejudicado. Dada a redução do PIB (Produto Interno Bruto), aumento do desemprego e avanço da inflação no país, os consumidores que não abrem mão de veículos recorreram à categoria de usados, de forma que a oferta disponibilizada viesse a comportar o seu atual alcance financeiro.
À medida que o setor avançava e registrava uma expansão de quase 70% no mês de junho de 2020, modelos que, a cada dia que passa, faziam-se menos presentes pelas extensões do país, parecem recuperar seu prestígio. A Chevrolet Captiva, favorecida por essa tendência, alavancou sua procura e indicou uma novidade na postura do consumidor que, agora, parece disposto a cultuar veículos tradicionais.
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