sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Coruja questiona modelo econômico que afeta diretamente os mais pobres



O Deputado estadual Fernando Coruja critica o governo, que em tempos de crise rateia rombos nas contas públicas, ampliando tributos e tarifas de serviços, enquanto os grandes bancos divulgam lucros recordes. Como exemplo citou o Bradesco que em 2014 registrou o maior lucro líquido da história da empresa – R$15,08 bilhões, seguido por outros bancos como Itaú e BB.  Da tribuna, mandou o recado: “se o sistema financeiro é controlado pelo governo, então alguma coisa está muito errada”.
Coruja disse que esse modelo econômico que aí está precisa ser contestado. “Em 13 anos de governo do PT houve investimentos na área social, com a implantação de programas importantes. Já, no setor macro econômico esse governo não avançou - temos um modelo econômico concentrador, com altos impostos embutidos em itens essenciais, de primeira necessidade, que afetam diretamente a população mais pobre. É preciso inverter a lógica”.
Analisando o cenário atual, Coruja disse que não é necessário ser economista para prever que estamos já dentro de uma crise econômica e que os problemas que iremos enfrentar nos próximos meses serão muito piores do que os vivenciados em 2008. “Se o Lula classificou a crise de seis anos atrás como uma marolinha para o Brasil, desta vez não existirá espaço para qualquer metáfora parecida”, lembrou Coruja.
O deputado lembrou que esta esperada crise encontra suas raízes no colapso do sistema financeiro de 2008, cujo ápice é marcado pela quebra do centenário banco norte-americano Lehman Brothers e pelo consequente caos em Wall Street. Para tentar neutralizar impactos do tsunami externo por aqui, o Brasil abandonou os pilares tradicionais de política econômica e seguiu uma série de medidas heterodoxas, com implicações trágicas. “O governo vem aplicando a terapêutica anticíclica – ao invés de controlar despesas, aumentou-as”.
Tirando o governo atual, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de economia e finanças, vê tranquilamente os sinais da crise por todos os lados. “Não precisa nem ler revistas e relatórios de consultorias especializadas, basta fazer suas compras mensais em qualquer supermercado.”
Coruja observa que após as eleições, estamos vendo preços básicos da economia, como luz e combustíveis sofrendo reajuste para compensar os que não foram dados para conter de forma artificial os índices inflacionários atuais. “O governo vai anunciar seu pacote de medidas para combater a crise e já sabemos que o trabalhador, mais uma vez, pagará a conta pelos encaminhamentos equivocados”.
Para o deputado Coruja, o resultado disso será um gigantesco salto na inflação com todas as consequências nefastas que isso pode trazer, como perda real do poder aquisitivo dos salários e sérios problemas para a cadeia produtiva nacional.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

O e-Título ainda pode ser baixado gratuitamente para o 2º turno de votação

  [Trescimprensa] O e-Título ainda pode ser baixado gratuitamente para o 2º turno de votação Responder para o remetente   Hoje 14:4 O e-Títu...