No
pedido de informação 095/17, o vereador David Moro (PMDB) busca da Prefeitura
de Lages dados estatísticos sobre o vírus HIV no município. Entre os questionamentos
estão o número de pessoas em tratamento, internadas e que morreram vítimas da
Aids nos últimos anos; se o tratamento antirretroviral está sendo
disponibilizado pelo Sistema Básico de Saúde (SUS), caso positivo, como e onde
é realizado e quantas mulheres, homens e crianças fazem uso do tratamento; e
qual procedimento está sendo adotado para informar e tratar os pacientes que se
encontram nessa situação.
David
também se mostra preocupado se o município tem feito campanhas no sentido de
informar, prevenir e conscientizar a população sobre a proliferação do vírus
HIV; se existem campanhas realizadas nas escolas, nos meios de telecomunicação,
entre outros, para prevenção desta doença; e qual a possibilidade de ser
realizada uma campanha com urgência para conscientização sobre o tema no
município. A matéria foi encaminhada ao prefeito Antonio Ceron (PSD) e à
secretária de Saúde de Lages, Odila Waldrich.
Campanhas
de prevenção precisam ser mais estimuladas entre os jovens
No
documento legislativo aprovado na sessão de segunda-feira (7), o vereador
mostra que em 2015 o país atingiu o recorde de pessoas que procuraram pelo
tratamento de Aids no Brasil, totalizando 81 mil brasileiros. De 2009 a 2015, o
número de pessoas em tratamento pelo SUS aumentou 97%, passando de 231 mil para
455 mil pessoas. Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids
(UNAIDS) apontam que em junho de 2016, cerca de 18 milhões de pessoas no mundo
todo tiveram acesso ao tratamento antirretroviral contra o vírus da AIDS, sendo
910 mil crianças.
O
impacto de infecções pelo vírus tem aumentado o risco de morte por doenças
relacionadas à AIDS. Os riscos de HIV entre adolescentes e jovens são maiores
em ambientes desafiadores, com acesso insuficiente a alimentos, educação e
moradia e com altas taxas de violência. A ideia de não ser acometido pela
infecção, o uso insuficiente do preservativo e baixas taxas de testagem de HIV
persistem entre os jovens.
No entanto, as medidas de proteção social e a inserção de adolescentes e jovens
no ambiente escolar e no mercado de trabalho diminuem a vulnerabilidade para o
HIV. As escolas representam o espaço mais conveniente para a educação sexual
abrangente, que fornece aos adolescentes e jovens o conhecimento e as habilidades
necessárias para fazer escolhas conscientes, saudáveis e respeitosas sobre
relacionamentos e sexualidade. Isso também demostra a importância da realização
de campanhas de conscientização nas escolas e por meios de comunicação, como a
#PartiuTeste, o Dia Mundial de Prevenção ao HIV e Aids, bem como as ações que
são desenvolvidas no âmbito do Programa Nacional de DST, Aids e Hepatite
Virais.
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