O comentário não tem
por interesse focalizar nenhum hospital
ou maternidade de Lages ou adjacências. Portanto os relatos divulgados aconteceram
e acontecem no eixo Rio-São Paulo. E, se tivesse alguma denúncia envolvendo
hospitais ou maternidades de Lages e Região Serrana, certamente divulgaríamos
também.
O depoimento é de uma
jornalista : “O dia que era para ser o mais feliz na minha vida, tornou-se o
mais dolorido. Eles e elas, médicos(as) e enfermeiras(os) não se preocupam com
o que você stá sentindo naquele momento”. A violência obstétrica é todo
tratamento desumanizado no processo reprodutivo das mulheres. A jornalista
Bruna Colho lembra com traumas o nascimento de seu primeiro filho: “Os atos de
violência obstétrica são cometidos por profissionais da saúde que atendem a
mulher durante a gestação, parto, pós-parto, e abortamento. Eis alguns
exemplos, como: dificultar o atendimento no pré-natal; proibição da entrada do
acompanhante; realização de procedimentos durante o parto SM o consentimento e
justificativa; agendamento de cesárea sem
indicação baseada em evidência científica, por conveniência; discriminação e tratamento desumanizado no
atendimento ao abortamento; entre outros,” denunciou a jornalista, a qual
reiterou o seguinte: “estou relatando fatos que já aconteceram e acontecem em
hospitais e maternidades do eixo Rio-São Paulo; porém, há notícias que, em
outros estados brasileiros acontecem até piores situações. Claro que, há
profissionais criteriosos, como há maternidades que não admitem a prática de
violência contra a mulher naquele sublime momento”, disse a profissional da
imprensa.
Vale lembrar que a
violência obstétrica atinge uma mulher em cada quatro brasileiras parturientes.
O caso é tão grave no Brasil que, em 2014 a OMS -Organização Mundial da Saúde publicou
um documento condenando a prática, mas muitas mães ainda não se deram contas
que sofreram abuso no momento do parto. E a violência obstétrica pode vir da
Portaria de um hospital ou maternidade ao médico(as) e enfermeiras(os). Nas
recepções os familiares nem sempre são bem
recebidos. “E ainda há relatos que muitas mães que submeteram a diversos
procedimentos desnecessários, como, tricotomia, episiotomia, entre outros,
inclusive, abusivos, que a mulher não é obrigada a passar, mas sofre, às vezes,
por falta de informação. E as conseqüências para o pós-parto é a depressão.
Por tudo isso, o repúdio.
Até quando a mulher vai ser vítima de tanta violência? Até na hora de dar vida
a um ser inocente? . Na verdade, tem certos profissionais da Saúde que não
merecem estar dentro de um hospital ou maternidade, deviam sim, estar numa
estrebaria.
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