domingo, 28 de agosto de 2016

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ATÉ EM MATERNIDADES

O comentário não tem por interesse  focalizar nenhum hospital ou maternidade de Lages ou adjacências. Portanto os relatos divulgados aconteceram e acontecem no eixo Rio-São Paulo. E, se tivesse alguma denúncia envolvendo hospitais ou maternidades de Lages e Região Serrana, certamente divulgaríamos também.
O depoimento é de uma jornalista : “O dia que era para ser o mais feliz na minha vida, tornou-se o mais dolorido. Eles e elas, médicos(as) e enfermeiras(os) não se preocupam com o que você stá sentindo naquele momento”. A violência obstétrica é todo tratamento desumanizado no processo reprodutivo das mulheres. A jornalista Bruna Colho lembra com traumas o nascimento de seu primeiro filho: “Os atos de violência obstétrica são cometidos por profissionais da saúde que atendem a mulher durante a gestação, parto, pós-parto, e abortamento. Eis alguns exemplos, como: dificultar o atendimento no pré-natal; proibição da entrada do acompanhante; realização de procedimentos durante o parto SM o consentimento e justificativa; agendamento de cesárea sem  indicação baseada em evidência científica, por conveniência;  discriminação e tratamento desumanizado no atendimento ao abortamento; entre outros,” denunciou a jornalista, a qual reiterou o seguinte: “estou relatando fatos que já aconteceram e acontecem em hospitais e maternidades do eixo Rio-São Paulo; porém, há notícias que, em outros estados brasileiros acontecem até piores situações. Claro que, há profissionais criteriosos, como há maternidades que não admitem a prática de violência contra a mulher naquele sublime momento”, disse a profissional da imprensa.
Vale lembrar que a violência obstétrica atinge uma mulher em cada quatro brasileiras parturientes. O caso é tão grave no Brasil que, em 2014 a OMS -Organização Mundial da Saúde publicou um documento condenando a prática, mas muitas mães ainda não se deram contas que sofreram abuso no momento do parto. E a violência obstétrica pode vir da Portaria de um hospital ou maternidade ao médico(as) e enfermeiras(os). Nas recepções os familiares nem sempre são bem  recebidos. “E ainda há relatos que muitas mães que submeteram a diversos procedimentos desnecessários, como, tricotomia, episiotomia, entre outros, inclusive, abusivos, que a mulher não é obrigada a passar, mas sofre, às vezes, por falta de informação. E as conseqüências para o pós-parto é a depressão.

Por tudo isso, o repúdio. Até quando a mulher vai ser vítima de tanta violência? Até na hora de dar vida a um ser inocente? . Na verdade, tem certos profissionais da Saúde que não merecem estar dentro de um hospital ou maternidade, deviam sim, estar numa estrebaria. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O e-Título ainda pode ser baixado gratuitamente para o 2º turno de votação

  [Trescimprensa] O e-Título ainda pode ser baixado gratuitamente para o 2º turno de votação Responder para o remetente   Hoje 14:4 O e-Títu...