Com os feriados, dias
santos, pontos facultativos, férias, recessos, etc, o brasileiro trabalha pouco
e o Brasil acaba sendo a principal
vítima. Já imaginaram o prejuízo que acarreta à Nação todos esses dias parados,
sem contar os sábados e domingos?
O que chamou a atenção
de muitos foi o último feriado, dia 15, Dia da Padroeira do Município de Lages,
Nossa Senhora dos Prazeres, até porque, por influência religiosa já temos a
Semana Santa, Corpus Chrysti, Natal, Dia da Padroeira do Brasil e agora o Dia
da Padroeira do Município. O que se deve levar em consideração é que os tempos
são outros. Foi-se o tempo em que a religiosidade interferia nos poderes
constituídos, numa época que matavam, queimavam, prendiam em nome da igreja ou
do Vaticano. Em relação ao feriado municipal do dia 15/08, decretado pelo Poder
Executivo apoiado pelo Poder Legislativo foi um fato que, a princípio é
inadmissível, pois como pode um segmento religioso interferir nas atividades
econômicas do município? . Até pode ser que o catolicismo seja a maioria em
Lages, não chega a ser uma unanimidade. Nem por isso tem legitimidade para que o Chefe do Executivo
Municipal levasse em consideração e decretasse Feriado Municipal. Se continuar
assim, é melhor que um Padre assuma a prefeitura. E que o Vaticano aprove as
contas dos Poderes Executivo e Legislativo. Lembre-se prefeito Elizeu Mattos,
aqui em Lages, além da Igreja Católica, existem inúmeros templos evangélicos,
centros espíritas e outras seitas. Portanto, decretar Feriado Municipal levando
em consideração um ato isolado, colocando a população em obediência a um rito
católico, sem que todos professem a
mesma fé, é no mínimo uma incoerência.
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