Pelo que se percebe, a
lei eleitoral, apesar de ser, na teoria bastante rígida, na prática não é bem
assim. Há certos privilégios que, não se sabe ao certo o “porquê” da sua
existência. Já deu para perceber que o poder aquisitivo do postulante tem sim, condições
de realizar uma campanha mais agressiva, mais poderosa e, até sem os rigores da
lei. Aqui vai um exemplo, um candidato que tem boas condições financeiras,
realiza lançamento de campanha com festa, presenças de eleitores, do candidato,
lideranças de bairros, etc.Enquanto, o
candidato pobre, coitado dele, é como se diz no ditado popular, “até a
sombra é feia”. Lançamento de candidatura? Nem pensar!!
Partindo dessa
premissa, já imaginou o que pode fazer um candidato que tem dinheiro, com toda
a expressão da palavra, em comparação com um postulante que não tem um “tostão
furado”?
Aí vem aquele defensor
do candidato rico dizendo: “Candidata-se quem quer. Não é obrigado, etc....etc...etc”.
Olhando um outro prisma, é verdade, concorre a uma eleição quem quer, de livre
e espontânea vontade. Com certeza, aí pode estar a explicação. Porém, haveremos
de convir que não é bem assim. O pobre, lança seu nome a uma candidatura, porque
também tem seu ideal, julga ter experiência porque a pobreza é uma mal que
campeia a maioria dos lares dos
brasileiros. Entretanto, essa condição nem sempre é respeitada pelo
eleitor pobre. Ele prefere o candidato rico porque pode vender seu voto a troco
de uma dentadura, pela compra de remédio de uma receita médica, pelos
pagamentos de contas de água, luz, aluguel, etc. Infelizmente, é assim mesmo. O
mundo é dos materialistas. Na política eleitoreira
sempre terão melhores oportunidades os postulantes com situações financeiras
definidas. Eles dizem:” candidatos pobres, são aventureiros”.
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