Sorriso, como foi apelidado pelos amigos montanhistas e era conhecido Eduardo Giovani Carvalho da Silva, de 36 anos, era esportista desde a adolescência, segundo a família. O catarinense que morreu no sábado (22) após saltar de base jump em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nunca havia sofrido acidentes em suas atividades e este era seu primeiro salto no Rio.
Até a noite de domingo (23), o corpo de Eduardo continuava no Rio de Janeiro. Um dos quatro irmãos foi de Santa Catarina até o Instituto Médico Legal do Rio para reconhecimento, mas a certidão de óbito deve ser emitida nesta segunda (24). A expectativa da família é poder velar o corpo de Eduardo na terça-feira (25) em Joinville, onde ele morava.
Familiares, amigos, esportistas e entidades da área do esporte lamentaram a morte da atleta. Sorriso foi bi-campeão catarinense de escalada esportiva e vice campeão brasileiro.
Segundo a Associação Brasileira de Escalada Esportiva (Abee), ele também fez parte da seleção brasileira de escalada esportiva em 2018.
"A escalada e o Base Jump, que ultimamente praticava, eram a grande paixão da vida dele. Sorriso contagiava com sua alegria e eterna disposição em ajudar no que fosse necessário, para que o esporte evoluísse", informou a Federação de Montanhismo e Escalada de Santa Catarina (Femesc) em uma rede social.
No Rio, ele já havia feito escaladas e voltou a cidade para passar o fim de semana e também realizar o primeiro salto. Ele já tinha saltado de base jump em Santa Catarina.
Eduardo saltou junto com um amigo de um local próximo da Pedra da Gávea, mas o catarinense perdeu o controle ao ser atingido por uma rajada de vento e bateu em um prédio. O amigo pousou em um canteiro central e sobreviveu. Um vídeo mostra o momento da queda (veja acima).
Bombeiros do Quartel da Gávea foram acionados, por volta das 12h de sábado, e quando chegaram ao local já encontraram ele sem vida.
O base jump é um esporte em que a pessoa pula de paraquedas de um ponto fixo, como penhascos, prédios altos, antenas de transmissão e pontes. A modalidade é considerada de alto risco. Isso porque é praticada a alturas médias de 80 a 100 metros e não utiliza equipamento reserva.
G1SC
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