Construção de passarelas na 282 trará mais segurança aos pedestres

Elas terão rampas de acesso a cadeirantes e escadaria. As rampas devem ter pelo menos 64 metros lineares de longitude para atender às normas técnicas. Ainda será definido se serão construídas em forma de caracol ou em formado de L

Constantemente pedestres arriscam a vida ao atravessar a BR-282 no perímetro urbano de Lages. Muitos bairros são margeados pela rodovia, que possui tráfego intenso e se torna um perigo aos menos atentos. Com esta preocupação, a prefeitura, através das Secretarias de Planejamento e de Infraestrutura, elaborou um projeto de implantação de passarelas de travessia nos pontos mais movimentados.

 

 

De acordo com o secretário de Planejamento, Jorge Raineski, o projeto está pronto, aguardando aprovação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que está em greve. As passarelas serão construídas em quatro pontos: uma na rua Campos Salles, entre os bairros Santa Maria e Gethal, outra no Conjunto Habitacional (Cohab 3), no bairro Bates, e outra na avenida 2° Batalhão Rodoviário, entre os dois viadutos. O quarto ponto ainda está sendo estudado, devido à falta de espaço para a implantação. Há possibilidade de que seja na rua João José Godinho, entre os bairros Passo Fundo e Frei Rogério.

As passarelas terão rampas de acesso a cadeirantes e escadaria. As rampas devem ter pelo menos 64 metros lineares de longitude para atender às normas técnicas. Ainda será definido se serão construídas em forma de caracol ou em formado de L. A extensão das passarelas chegará a 25 metros, com uma altura de no mínimo cinco metros para que não haja problemas durante a passagem de caminhões sob ela.

Outra preocupação dos urbanistas da Secretaria de Planejamento é fazer com que as pessoas criem o hábito de utilizá-las e assim não se arrisquem mais na rodovia. “É um desafio a ser superado, pois de nada adiantaria as passarelas se os pedestres continuarem preferindo atravessar a BR como fazem hoje. Pensamos em colocar barreiras físicas para impedir que as pessoas se arrisquem”, comenta.