Em
todos os locais que receberão as faixas elevadas há histórico de acidentes com
atropelamentos, incluindo, em alguns casos, óbitos
A previsão
do Município é de que no máximo na segunda quinzena de maio deverão estar
instaladas as quatro passagens elevadas (travessias para pedestres) previstas
para quatro endereços diferentes de vias em Lages. A decisão é da Coordenação
de Segurança e Trânsito/Diretoria de Trânsito (Diretran), Já a Secretaria de
Planejamento e Obras está incumbida de executar a obra, tratando-se de uma
faixa pintada em lombada suave, diante da qual há redução de velocidade. A
estrutura possui quatro metros de largura na parte superior e um metro de
inclinação em cada um dos dois lados (largura).
Os
mecanismos têm a finalidade de proporcionar maior segurança aos pedestres e
serão inseridos na Avenida Luís de Camões, em frente à Escola de Educação
Básica Rubens de Arruda Ramos e em frente ao Hospital Infantil Seara do Bem;
Avenida Belizário Ramos (Carahá), na altura da passarela próximo à Escola de
Educação Básica Industrial, sentido bairro Habitação, a cerca de 200 metros de
distância do colégio, onde há Centros de Educação Infantil Municipal (Ceims)
escolas municipais (Emebs), e na Avenida Santa Catarina, em frente ao Ferro
Velho Cedrinho. Neste último caso há um declínio que provoca a dificuldade de
se perceber e visualizar a presença ou a passagem de pedestre na faixa comum
sinalizada no asfalto, por parte dos motoristas, imprimindo-se velocidade
significativa no local.
O
coordenador executivo de Segurança e Trânsito, Jacinto Bet, reitera que há uma
grande preocupação contínua e primordial com a integridade das pessoas e, para
isto, é fundamental providenciar, principalmente, travessias em ruas, com
ênfase à atenção às crianças e adolescentes que se deslocam para chegar e sair
dos colégios. “Na questão de mobilidade, temos alguns projetos em execução, nas
pranchetas dos nossos engenheiros. Solicitamos à Secretaria de Obras para que
estas travessias sejam prioridades diante de todos os nossos serviços.”
Sinistros
No final
da tarde de quarta-feira (26), na Avenida Santa Catarina, um veículo parou na
faixa de pedestre para dar passagem a uma pessoa e outros carros acabaram
colidindo nas traseiras, ocasionando o que é popularmente chamada de
engavetamento. Não houve feridos. Somente danos materiais. São comuns
ocorrências com paradas de carros no lado direito, e os da esquerda, no caso de
pistas duplas, desatentos, não freiam. Contudo, em todos os locais mencionados
há histórico de acidentes com atropelamentos, incluindo, em alguns casos,
óbitos. “Se a sinalização for respeitada pelos motoristas não aconteceria
nenhum sinistro. Eu diria que, normalmente, 95% dos acidentes são gerados por
negligência”, complementa o coordenador executivo de Segurança e Trânsito,
Jacinto Bet.
No caso do
Hospital Infantil, a instalação da travessia elevada foi a melhor alternativa,
pois, segundo o coordenador executivo, o acidente ocorrido recentemente,
envolvendo um automóvel e uma motocicleta, em que uma mulher faleceu, não foi
ocasionado pela retirada do semáforo existente anteriormente no local. “Foi uma
infeliz coincidência porque quando o semáforo retinha o fluxo na parte de cima
da avenida podia-se fazer a passagem com segurança. Porém, no instante em que
se liberava o trânsito no verde, os veículos já chegavam em frente ao Hospital
com a mesma velocidade com que se chega hoje”, analisa.
Papa
João XXIII
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