Mobilização deve continuar ao longo do dia em todo o país
📷Foto: Gabriel Lain/Diário Catarinense |
Serviços de transporte coletivo, educação e saúde não estarão atendendo nesta sexta-feira (14) em Florianópolis. As categorias aderiram à paralisação contra a reforma da previdência que ocorre em todo o país.
Saúde
Conforme a Prefeitura de Florianópolis, 13 das 49 unidades de saúde estão sem atendimento nesta manhã. São elas: Cachoeira do Bom Jesus, Canto da Lagoa, Novo Continente, Ratones, Armação, Ponta das Canas, Jurerê, Centro.
📷Foto: Thomas Braga/NSC TV |
Norte da Ilha: a UPA 24h atende apenas casos de urgência e emergência e o Centro de Saúde de Canasvieiras, ao lado da UPA, está com atendimento normal hoje. A situação é tranquila no local.
A professora Magna Maria Ramos, 42 anos, procurou a UPA na manhã desta sexta e não conseguiu atendimento. Ela está com uma gripe forte e acabou não passando pela triagem de emergência.
— Vou ter que procurar a rede particular. Uma gripe, coisa mais simples, não passa. Mas pelo menos os casos graves estão atendendo — comenta.
📷Foto: Gabriel Lain/Diário Catarinense |
Sul da Ilha: Assim como a unidade do Norte, a UPA Sul está atendendo somente casos de urgência e emergência. Às 10h, a procura era baixa no local.
O Pró-Cidadão está com atendimento normal em todas as unidades nesta sexta-feira segundo a Prefeitura.
Trânsito
Durante a manhã, o maior impacto da greve geral foi sentido no trânsito da Capital. Por conta da paralisação dos ônibus, muitas pessoas saírem de carro ou optaram por serviços de transporte por aplicativo e táxi.
As rodovias foram os locais que registraram o maior acúmulo de veículos, causando lentidão e congestionamento em determinados pontos. No Centro, o fluxo de veículos era menor do que o habitual.
Transporte Coletivo
Sul da Ilha: Às 10h, o Terminal de Integração do Rio Tavares (Tirio) estava vazio por conta da paralisação dos ônibus.
A sub-gerente Hevelin França Campão, de 24 anos, esperava por uma das vans em um ponto de ônibus da SC-405, próximo ao Rio Tavares. Ela conta que está ali há 40 minutos e até agora nenhum veículo apareceu. Ela trabalha no Centro.
— Vou esperar mais meia hora. Aí vou ter que ligar para minha empresa e ver o que vou fazer — lamentou.
Centro: Por volta das 7h30min, fiscais do Terminal de Integração do Centro (Ticen) prestavam apoio para quem tinha dúvidas sobre a paralisação do transporte coletivo e dos pontos das vans.
Pessoas que estavam em frente ao local afirmaram que já sabiam da greve e, por isso, se programaram para usar meio alternativos.
📷Foto: Gabriel Lain/Diário Catarinense |
Dona Maria Gorete dos Santos, de 65 anos, é uma delas. Ela trabalha como diarista em Florianópolis e saiu cedo de Palhoça nesta sexta. Conseguiu carona com o cunhado para chegar a Capital. O carro veio cheio dessa vez por conta da paralisação no transporte coletivo.
— Na volta o filho da minha patroa vai me levar para casa. A gente já estava sendo avisado que teria greve desde semana passada. Tinha conversa dentro do ônibus, no terminal. Então a gente se preparou — disse Maria.
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