O evento luminoso teve uma duração de 4,39 segundos, com um trajeto de Sul para Norte no Rio Grande do Sul e foi registrado pela câmera da estação de monitoramento de Monte Castelo, no Norte catarinense, do astrônomo amador Jocimar Justino.
A magnitude mede o brilho de um meteoro a partir de um observador na terra. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude. A Lua, por exemplo, tem indicador de brilho de -12,5.
De acordo com Justino, o meteoro foi registrado por três câmeras em posições diferentes. Por isso, foi confirmado que o meteoroide que se transformou em um meteoro ao ingressar na atmosfera da Terra tem origem no nosso sistema solar. Ele ingressou na atmosfera a uma altitude de 92,52 km e foi extinto há 64,19 km.
A estação de monitoramento de Santa Maria, no estado gaúcho, também registrou o meteoro. Segundo Jocimar, os cálculos sobre a velocidade foram feitos em parceria com o Observatório Espacial Heller & Jung, de Taquara.
O morador de Santa Catarina é integrante da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) e já registrou fenômenos parecidos neste ano. No início do mês, um meteoro com brilho da lua cheia foi flagrado pela estação.
"A velocidade observada deste meteoro foi de 22,29 km/s, ou seja, mais de 80 mil km/h. Em toda a rede BRAMON acredito que já foram dezenas de milhares [de meteoros observados este ano]. Só a minha estação já registrou mais de mil, mas maioria não são como este, geralmente duram no máximo dois segundos.", explica o astrônomo.
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