sábado, 17 de julho de 2021

'Melzinho do amor': Operação prende em SC suspeito de vender produto ilegalmente pela internet


 Foram apreendidas pela polícia duas caixas da mercadoria, que foram encaminhadas ao IGP para análise.

A Polícia Civil prendeu em flagrante em Palhoça, na Grande Florianópolis, nesta sexta-feira (16) um jovem de 24 anos suspeito de vender o produto conhecido como "melzinho do amor".


Além da prisão, houve o cumprimento de três mandados de busca e apreensão realizado em uma casa em Florianópolis e em outras duas em Palhoça.


Foram apreendidas duas caixas do produto, que foram encaminhadas ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para análise.

A comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso do produto são proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


O jovem já era investigado e, além de ser preso, foi indiciado pelo crime em flagrante. A investigação é da 1ª Delegacia de Polícia da Capital e faz parte da Operação "Melzinho do Amor".

"Melzinho do amor"

Tema de músicas e vendido com facilidade pela internet, o "melzinho do amor" entrou no radar do Procon e da Vigilância Sanitária de Santa Catarina. O produto, que é anunciado como estimulante sexual e que teria substâncias naturais na composição, tem a comercialização proibida pela Anvisa, mas é vendido livremente no estado.

Notificação às empresas

O Procon notificou cinco empresas que vendiam a substância e determinou a retirada de anúncios que comercializavam o produto na internet. A ação aconteceu após denúncia feita em reportagem da NSC e da NSC TV, exibida em 17 de junho.


Segundo o Procon, todos os sites retiraram os anúncios do produto do ar. Uma das páginas removeu 14.252 mil propagandas relacionadas ao "melzinho do amor" no dia 28 de junho.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou uma notícia de fato, procedimento para dar início à investigação, e solicitou informações sobre a comercialização do produto. O procedimento continua em andamento.


A Anvisa afirma que as investigações por parte do órgão tiveram início após denúncias da comercialização do produto por meio de plataforma eletrônica e de reportagens que noticiavam a venda ilegal. No mês de maio, foi instaurado um dossiê de investigação sanitária.


O órgão informou ainda que as ações de fiscalização serão aplicadas a todos os estabelecimentos físicos ou veículos de comunicação, inclusive eletrônicos, que comercializem ou divulguem os produtos em questão.


G1SC

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