O promotor responsável pela investigação da morte da modelo Nayara Vit no Chile afirmou que inconsistências encontradas nos depoimentos sobre o caso afastam a possibilidade de suicídio. Em entrevista ao Fantástico, no domingo (18), Omar Mérida disse que reuniu provas para tentar entender o que levou a queda do 12º andar de um prédio em Santiago, no dia 8 de julho.
"Recolhemos áudios, vídeos e depoimentos e evidências materiais de que contribuem para esclarecer a dinâmica dos fatos. O que junto a determinada inconsistências nos depoimentos principais, permite considerar com mais força e interesse hipóteses distintas do suicídio", disse Mérida.
O advogado da família também afirmou que descarta a hipótese de suicídio. Segundo Cristian Cáceres, na mesma noite em que morreu, Nayara jantou com alguns amigos e "estava feliz e animada". Além disso, o defensor disse que o apartamento de onde modelo caiu passou por limpeza pouco depois da morte.
As investigações sobre o caso correm em sigilo. Nayara era considerada uma celebridade na capital chilena. Nas redes sociais a modelo tinha mais de 24 mil seguidores. A mãe dela mora em Porto União, no Norte catarinense.
Flávia Falco, prima de Nayara, afirmou que a última vez que ela e a modelo se falaram foi no dia 3 de julho, aniversário de 33 anos da brasileira morta. No Chile, a mulher teve uma filha de 4 anos, que estava no apartamento no momento da queda.
"Eu liguei para ela por videochamada e falei 'minha prima eu te amo muito, aproveita seu dia, curta, e depois a gente se fala', e a gente não se falou mais", disse.
G1SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário