O controle
da natalidade de animais de rua e domésticos no município é a nova política de
governo adotada pela Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos. Uma ação
inovadora, necessária e que é realidade há algum tempo. No dia 15 de setembro completou-se
um ano que iniciaram os mutirões de castração tanto em cães como em gatos.
Especificamente para os felinos foram realizados dois mutirões; no primeiro
foram castrados 70 e no segundo esse número aumentou, chegando a 100
esterilizações.
O trabalho
é realizado sob a responsabilidade do médico veterinário e gerente de Proteção
Animal, Rafael Cunha. A meta para o segundo semestre deste ano é chegar a mil
castrações. “Nós tínhamos um problema com relação à agenda, pois a capacidade
de castração é de dez animais por dia. Muitas pessoas que faziam o pedido não
compareciam no dia marcado, dificultando o cumprimento da meta”, conta o
secretário de Meio Ambiente, Mushue Hampel.
Para
tentar solucionar o problema foi feito um levantamento que constatou que Lages
possui cerca de 30 protetores voluntários de animais, muitos vinculados a
organizações não-governamentais (ONGs). Em reunião com a presença destes
protetores, no Centro de Controle de Zoonoses, no bairro Tributo, ficou
definido alguns dias para a realização das castrações.
Nas
segundas, quintas e sextas-feiras serão castrados animais que estão sob
proteção das ONGs. “O objetivo é castrar todos os animais dos protetores. Assim
evitaremos a proliferação, inclusive nos locais onde estão abrigados. Acreditamos
que vamos conseguir amenizar o problema. São pessoas que realizam um trabalho
fantástico para a cidade, com desprendimento e amor diferenciado com a causa.
Isso se reflete em vários fatores, desde a saúde pública às questões de
trânsito”, afirma Hampel.
Os demais
dias da semana serão dedicados para a castração dos animais de rua. “O
cadastramento que antes era realizado no Centro Ambiental, no parque Jonas
Ramos (Tanque), será cessado e o foco será os animais de rua”, informa o
secretário. Os cadastros já existentes poderão aguardar o próximo mutirão.
A prioridade será para as protetoras que tiverem o maior número de
animais.
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