"um
médico extremamente humano, ".
Em
seu discurso Coruja disse que sentia-se emocionado e extremamente feliz por
estar vivendo aquele momento, rodeado pela sua família, "porque gosto de
ser médico, de cuidar dos doentes ou dos que acham que estão doente e coloco a
medicina na frente de tudo". Referiu-se ao fato de que não interrompe a
medicina nem mesmo quando exerce mandato político, porque tem um compromisso
com seus pacientes: "às vezes podemos oferecer a cura, às vezes alívio e
outras nem isso". Lembrou que a imortalidade é um mito e que todos temos
dificuldade em lidar com a morte. Citou Montaigne dizendo "quero que
a morte me encontre plantando minhas couves mas despreocupado com ela".
O
novo acadêmico disse que é, atualmente, aluno do curso de Filosofia a Distância
da Unisul e que sempre cultiva o prazer de aprender. Por isso fica à vontade
entre os livros, e que lê pelo prazer de ler simplesmente e que vai
aprendendo, "e a gente nunca sabe quando o conhecimento vai ser
útil", ressaltou lembrando o fato que aconteceu recentemente com um
professor, que foi assaltado e teve que dar uma aula para ser liberado.
Coruja
disse que é muita pretensão alguém achar que vai consertar o mundo - "não
dá, o máximo que conseguimos é consertar a nós mesmos, um pouquinho..."
E
encerrou seu primeiro discurso como acadêmico dizendo: "todos os meus
problemas são livros ainda não lidos".
(foto
1- Coruja e a esposa, a juíza Ana Cristina) foto 2- Coruja e a esposa, Ana
Cristina e os filhos Maria Fernanda e Guilherme
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