O
início do ano é sempre o momento de colocar os objetivos em ordem, definir
prioridades e planejar os meses que estão por vir. Porém, ao passar dos dias, é
comum deixar os planos de lado e permitir que a rotina ganhe espaço novamente.
Com a vida financeira a história não é diferente.
Em
2016 uma pesquisa revelou que 72% dos brasileiros planejavam usar o 13º salário
para pagar dívidas. Em 2015 a situação foi bastante semelhante, cerca de 70%
aproveitaram o dinheiro extra para quitar débitos pendentes. Isso mostra que
apesar do desejo de organizar o orçamento, colocar essas resoluções em prática
ainda é um desafio.
Logo
nos primeiros meses diversas contas precisam caber no planejamento. O IPTU,
material escolar, matrículas e uniforme são algumas das mais comuns, mas há
ainda resquícios das compras feitas para as festas de final de ano e outros
imprevistos. Para ajustas as despesas ao salário é preciso colocar tudo na
ponta do lápis, avaliar o que pode ser excluído e enxugado, pelo menos até que
tudo esteja em ordem.
A
tranquilidade financeira é possível somente com alguma reserva. Por isso, ao
adequar o que é ganho com o que pode ser gasto é fundamental reservar uma
quantia. No mais, se bem investido, é possível ainda fazer o dinheiro crescer.
Bancos
e cooperativas oferecem opções com diferentes estratégias de investimento.
Aplicações de renda fixa atreladas ao CDI, por exemplo, foram as mais
procuradas de 2016. Isso porque a alta taxa de juros da economia brasileira
beneficiou os investidores proporcionando rendimentos bastante atrativos.
A
diferença entre essas opções é o retorno obtido. Dados do Banco Central mostram
que a rentabilidade média paga aos investidores no Sistema Financeiro Nacional
(SFN) foi de 11,8%, enquanto na Unicred SC/PR, cooperativa financeira com
abrangência nesses dois Estados e mais de 65 mil cooperados, a média de
remuneração foi de 13,7%, no mesmo período. Essa diferença ocorre, pois a
cooperativa não visa lucros, conseguindo oferecer taxas melhores.
Avaliar
as opções de investimento e não comprometer todo o salário em dívidas são dicas
preciosas para quem busca a tranquilidade de garantir um orçamento folgado em
2017.
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