Mario
Arruda está à frente da coordenação há cerca de 15 anos e conta um pouco da
produção e da sua responsabilidade
O
coordenador da Sapecada da Serra Catarinense e da Sapecada da Cação Nativa,
Mario Arruda, carrega consigo a grata missão de a cada ano tornar o festival
uma atração o mais próximo da perfeição possível. O trabalho começa no segundo
mês do ano. Todavia, já em dezembro do ano anterior é fundamental começar a
mapear quem serão os jurados, analisar sua capacidade e conhecimento.
Nos 25
anos de festival, ele já participou do evento como jurado, compositor
(letrista) e músico, e juntamente a primeira equipe e a sua irmã, Carla Arruda,
foi forte atuante na criação do evento. Mario coordena as Sapecadas a
aproximadamente 15 anos. "O coordenador está voltado à gestão do festival.
Fazer o planejamento para que tudo ocorra conforme o esperado. É um trabalho
que não termina hoje, terça-feira. Depois tem a análise do que deu certo ou
não, e o próximo planejamento."
Verifica-se
a parte de estrutura para que os artistas subam ao palco de forma tranquila e
em condições de se apresentar ao público. Logicamente, o trabalho sai com
melhor qualidade. "É preciso conhecer o nativismo, o funcionamento do
trabalho com músico e letrista, a parte econômica, dimensão cultural, relação
com a imprensa, enfim, toda essa engrenagem de maneira completa", explica
o coordenador. Após a final, com escolha e premiação das canções
vencedoras, bem como artistas em destaque, ainda é necessário encerrar alguns
setores, como camarim, parte de divulgação dos três vencedores e parte
burocrática dos pagamentos de prêmios (ambas Sapecadas contabilizam R$ 40 mil
em prêmios), com transparência dos atos. "A primeira fase é a triagem,
sendo que há a média de 500 a 700 composições concorrentes por ano, com seleção
de 16 para cada uma das duas Sapecadas. A segunda etapa é a edição do CD,
com autorizações, tudo dentro da legislação. A terceira envolve muito o
coração, que é o palco, algo vibrante para todos, o momento mais esperado, o
mais emotivo, cheio de energia do público", pontua Mario Arruda.
Em torno
de 30 pessoas fazem parte da equipe da coordenação das Sapecadas, entre
motorista, cozinheira, profissionais de secretaria, roteiro, produção de palco,
decoração, vestuário e orientação de apresentadores, conteúdo do telão,
filmagens na Coxilha Rica, coleta de depoimentos de todos os compositores,
envio e edição de vídeos, parte de hospedagens, alimentação, entre tantas outras
atividades. Em média, de 80 a 100 artistas sobem ao palco nas duas Sapecadas.
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