quinta-feira, 25 de março de 2021

Guedes cobra vacinação e promete antecipar benefícios a aposentados.


Repasse de R$ 50 bilhões, que também inclui pensionistas, porém, depende da aprovação do Orçamento 2021 pelo Congresso

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (25), em comissão da covid-19 no Senado Federal, que somente o aumento do ritmo de vacinação poderá permitir a retomada da economia brasileira.


Guedes pediu ao Congresso a aprovação do Orçamento 2021, o que seria o gatilho para antecipar benefícios de aposentados e pensionistas, além de liberar o auxílio emergencial.

"Se os senhores aprovam o Orçamento hoje, podemos disparar imediatamente a antecipação dos benefícios de pensionistas e aposentados. Ou seja, mais R$ 50 bilhões vem de dezembro para agora. Então, vamos proteger os mais vulneráveis, os idosos, nessa segunda grande guerra contra o coronavírus", explicou.

Vacina como impulso

Guedes reafirmou que apenas a vacinação em massa dos brasileiros, aliada a um isolamento "mais inteligente e seletivo", será capaz de garantir a sólida retomada da economia. Aos senadores, o ministro relembrou a promessa de ontem do colega que comanda a Saúde, Marcelo Queiroga.


"Ao mesmo tempo, temos que acelerar, como prometeu ontem o nosso ministro da saúde, o ritmo de vacinação. Se vacinarmos 1 milhão de pessoas por dia, temos 15% de idosos no Brasil, pouco mais de 30 milhões. Com 1 milhão de vacinas por dia, vacinaremos todos em pouco mais de um mês. [...] Em 40 dias, teremos um novo cenário", afirmou.


Guedes usou o exemplo dos Estados Unidos e demais países que sofreram com a escalada dos casos e mortes em decorrência da doença. "A mortalidade pode desabar porque, tanto nos EUA como outros países, esse platô [de mortes] não durou. É possível que, em 60 dias, tenhamos um novo horizonte completamente diferente. Um país que possa retomar o crescimento, que estava retomando. Fazemos a desaceleração do contágio, com isolamento um pouco mais inteligente e seletivo, e reacelerando as vacinas e, em 60 dias, podemos estar muito diferentes", diagnosticou.


O ministro explicou ainda que o desafio do governo agora é "manter os sinais vitais da economia", o que explica "repetir o protocolo" da primeira onda da covid-19.


"Lança a camada de proteção, R$ 44 bilhões de auxílio emergencial. Antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, mais R$ 50 bilhões antecipados para os próximos dois meses. [...] Em abril, maio, junho, não recolhem impostos os [empresários] pequenos que pagam Simples. Pagam no próximo semestre, em prestações, o que não pagaram agora", encerrou.


R7

 

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