Chefe da Direção de Trânsito (Diretran), Diego Oliveira explicou aos vereadores que existe um convênio em Lages sobre as multas arrecadadas. Ao município fica 70% do volume arrecado, enquanto os outros 30% são divididos igualmente pelas policias civil e militar. Antes dos agentes de trânsito, os valores eram divididos igualmente, embora todas as despesas na área sejam de incumbência ao município. No fim de 2014 contabilizam em Lages 97.363 carros e 12.239 motocicletas.
Indagado sobre os possíveis riscos aos quais os agentes estariam expostos em seu trabalho, especialmente na realização de blitz, Oliveira disse que nestas iniciativas há um acordo com a Polícia Militar para o envio de dois policiais para auxiliar os agentes. Além disso, os próprios servidores do município possuem poder de polícia, podendo aplicar multa ou requerer o efetivo policial a qualquer momento. Inclusive um carro roubado e com drogas foi apreendido em blitz recente.
Sobre as solicitações da Câmara e da população, a Diretran recebe a todas e parte para a análise técnica de cada item. Já a execução fica a parte da Secretaria de Meio Ambiente, situação que Oliveira pretende mudar. “Embora eles sejam muito prestativos, acaba por tornar morosa a realização imediata de alguns serviços, já que a demanda do Meio Ambiente é muito grande. Pretendemos tomar a responsabilidade sobre estas ações”, disse o diretor.
Para algumas, Oliveira adiantou respostas. Sobre acompanhar os horários de entrada e saída nas escolas, o diretor disse que os 45 agentes divididos em três turnos não são suficientes para atender a todos os educandários, embora haja uma conversação com a polícia militar para que a tarefa seja dividida no intuito de atender o máximo de locais possível.
Algumas faixas elevadas de segurança também serão instaladas em alguns pontos, como em frente à Câmara de Vereadores, CDL, Rubens de Arruda Ramos, Banrisul, entre outros locais já mapeados. Após visita à Balneário Camboriú, o diretor decidiu adotar o mesmo método da cidade litorânea, no qual o asfalto pode ser adquirido através do recurso das multas e a Secretaria de Infraestrutura do município cede a mão-de-obra. O custo passaria de algo em torno a R$ 11 ou 12 mil para um valor de 5 a 6 mil reais.
Em relação à atualização e sincronização dos semáforos, Diego Oliveira afirmou que é necessária a substituição do modelo incandescente, o qual não se encontra mais lâmpadas, pelos de tecnologia de Led. Além disso, o controle destes precisa ser feito por uma central inteligente. “A licitação já havia sido proposta e encaminhada no ano passado ao chefe do Executivo, mas devido aos problemas administrativos ocorridos, optou-se por não se dar prosseguimento a algumas destas. No entanto, já está sendo produzida uma nova licitação que contemple tais reivindicações”, assegurou.
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