"Dos R$ 10,1 milhões previstos
para habitações rurais e urbanas em 2016, formam aplicados apenas R$ 88
mil. O valor é irrisório"
"O
problema não está na Cohab, está na falta de uma política habitacional que dê
conta do déficit habitacional catarinense, que supera 167 mil
moradias", afirmou o deputado estadual Dirceu Dresch (PT) na tribuna
da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (17). Ele questionou o anúncio do
governador do Estado de que enviará ao Legislativo projeto de lei
extinguindo a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina, criada em
1966.
O
deputado citou dados da execução orçamentária da Cohab para afirmar
que não há política habitacional pelo governo do Estado. "Dos R$ 10,1
milhões previstos para habitações rurais e urbanas em 2016, formam aplicados
apenas R$ 88 mil. O valor é irrisório, não há como executar uma
política de habitação sem recursos. A extinção da Cohab é ignorar que
existe em Santa Catarina uma enorme demanda de moradia, basta olhar ao redor do
prédio da Assembleia Legislativa, andar pela periferia das cidades,
ir às regiões menos desenvolvidas para ver que a situação é grave, que há
milhares de moradias precárias, em lugares irregulares".
Dresch
também questionou a economia que medida trará, já que a maior parte do custo do
órgão é com pessoal, funcionários concursados que não poderão ser demitidos.
No último dia 11, durante coletiva para a
imprensa realizada na Capital, o governador Raimundo Colombo anunciou que
enviará ao Legislativo projeto de lei extinguindo a Companhia de
Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc), a Cohab)e a Besc S.A.
Corretora de Seguros e Administradora de Bens Móveis e Imóveis (Bescor). O
projeto, que faz parte de uma proposta de reestruturação administrativa e
organizacional do governo,
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