Lages- Proprietários de cães têm papel
preponderante no comportamento dos animais. Muitos avaliam a necessidade de
adestrar como último recurso. Independente disso, o trabalho do adestrador
cumpre uma função específica que visa facilitar o controle dos cães nos ambientes
e com as pessoas com quem eles vivem, com mais interação. E o que vêm a ser
está interação? É o falar com o animal de forma humanizada; olhar para seu cão;
tocá-lo; falar com ele nos momentos em que ele está tendo o comportamento
indesejável. Por exemplo, quando você chega em casa e seu pet se urina ou pula
muito sobre você, e a proposta é o proprietário tentar interagir falando,
apaziguando, até acalmar o cão. “Assim estará interagindo e aumentando o
comportamento afetivo no momento e no próximo encontro”, ressalta Cláudio.
No tocante ao exercício do adestramento,
qualquer interação mal conduzida pode influenciar o comportamento do seu pet.
Tais problemas de comportamento se resolvem em muitos casos. Nas aulas
são aplicadas técnicas baseadas em reforços positivos e conhecimento da
cinologia canina que levam ao condicionamento. Neste processo todo é muito
importante fazer para que o cão gaste energia, pois, muitos comportamentos
indesejáveis se originam através da falta de exercícios gerando stress e desvios
de comportamento. Seja como que for, os problemas de comando a partir de um bom
adestramento resolvem em quase 100% dos casos. Por outro lado, de acordo com o
adestrador Cláudio Junqueira, quando o proprietário procura um profissional
para adestrar o seu cão, ele precisa ter a consciência de que grande parte do
sucesso das técnicas vai depender dele.
Cláudio que é também médico
veterinário, desenvolve a técnica do adestramento desde 1997. Desde então, por
suas mãos, passaram em torno de 500 animais. A técnica praticada por ele
desenvolve o treinamento básico da obediência, e que, a partir do trabalho
pode-se direcionar o animal para outras modalidades de adestramento, como a de
guarda; a esportiva, que é conhecida como Agility e praticada com o animal e o
tutor; de pastoreio, entre outras. Todo o trabalho de adestramento, inclusive,
com aplicação de métodos de origem alemã e francesa, por exemplo, é feito na
Clínica Veterinária Beija Flor, onde Cláudio atua, no bairro Beatriz. “Não
existe milagres. Por isso a necessidade de se fazer um trabalho conjunto, entre
adestrador e o proprietário”, reforça.
Ainda conforme explica o adestrador, a
presença constante do proprietário, uma vez que é ele quem fica a maior parte
do tempo com o cão. A projeção é de que o animal passe com o adestrador, uma
hora, três vezes por semana, e o restante do tempo fica com o dono. Nas aulas,
são aplicadas aos animais as mais diversas técnicas que ele possa aprender, que
nada mais são as de condicionamento. O trabalho se desenvolve por pelo menos
três meses, exceto se o animal é treinado todos os dias. Conforme Cláudio, ele
também treina o animal na rua, lugar em que ele irá encontrar estímulo, os
quais terá pelo resto da vida, como barulhos de carro, de outros animais
encontrados na rua, de maneira geral, e de pessoas em diversas situações. “O
resultado final é ótimo. Pois, o animal passa por todos os desafios, e aprende
a obedecer aos comandos, e isso é o mais importante”, conclui.
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informações: (49) 98422 6255
Assessoria
de Imprensa
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