Humanizar o atendimento à mulher vítima de
violência, este foi um dos focos centrais da capacitação que integrantes da
Polícia Militar participaram nesta segunda-feira (16), nas dependências da
Uniplac. O tema principal do encontro foi a busca da melhor forma de atendimento
a ser prestada pela Rede Catarina de Proteção à Mulher, programa recentemente
lançado no município pelo 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM). As
discussões foram desde o acolhimento às vítimas de violência, quais são as
formas de abordagem por parte da polícia, e até mesmo a falta de informação na
PM, exemplo disso, foi a descoberta recente da Casa de Apoio à Mulher Vítima de
Violência Doméstica, que existe desde 2013.
Para auxiliar nessa aprendizagem foram convidados professores e
acadêmicos dos cursos de Psicologia, Direito e Serviço Social. A Coordenadora
do curso de Psicologia, Vivian de Fátima Oliveira, conta que o convite animou a
todos na Universidade. “A solicitação foi feita pela PM e no mesmo momento
aceitamos, pois é uma discussão necessária para os dois lados, policiais e
comunidade acadêmica”, explica.
A questão dos trotes, ligações der falsas ocorrência policiais que
determinam o deslocamento inútil dos PMs, quando poderiam estar atendendo um
crime de fato, também foi abordado. Os relatos são de que as viaturas se
deslocam e chegando ao local, nada ocorreu. “Isso dificulta o trabalho dos
profissionais e até mesmo os impede de atender uma ocorrência verdadeira”,
afirma o comando do 6º BPM.
Conscientização para todos
Apesar de a capacitação ter sido voltada para a Rede Catarina de
Proteção à Mulher, PMs que atuam em outros setores também puderam participar.
Homens e mulheres variando de Sargento à Soldado Segunda Classe (iniciantes),
marcaram presença no curso de capacitação. Novos encontros devem ocorrer.
Texto: Vitória Marques Bittencourt / Assessoria Uniplac | Fotos:
Jefferson de Liz Rocha / Assesoria Uniplac
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