📷 Foto: Reprodução Internet/Meramente ilustrativa
Esse é o caso da policial civil lageana morta pelo companheiro no litoral.
O policial militar da reserva acusado de matar a própria mulher - uma policial civil -, em 2017, foi condenado nesta quinta-feira (20/2) durante sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Itapema. As penas, somadas, totalizam 20 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado - feminicídio, motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima - e ocultação de cadáver.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o réu efetuou um disparo de arma de fogo em direção à cabeça da esposa motivado por ciúmes e sentimento de posse em relação à vítima. O crime teria ocorrido dentro da residência do casal, durante repouso noturno. Após matar a vítima, ainda de acordo com o MP, na madrugada do dia 6 de dezembro de 2017, o policial militar da reserva teria enterrado o cadáver da vítima na areia da Praia de Taquaras, em Balneário Camboriú.
Desde 2017, o homem está preso no 12º Batalhão da Polícia Militar, em Balneário Camboriú e, com esta sentença, cumprirá sua pena em uma unidade prisional a ser definida. A sessão do júri ocorreu na Câmara de Vereadores de Itapema, teve início às 9h, encerrou por volta das 23h e foi presidida pelo juiz Marcelo Trevisan Tambosi, da Vara Criminal da Comarca de Itapema. Ao policial militar da reserva foi negado o direito de recorrer da decisão em liberdade, pelo fato de ter respondido ao processo preso preventivamente e diante da ameaça de atentar contra a própria vida, o que representa risco à aplicação da lei penal. O processo tramitou em segredo de justiça.
Fonte: NCI/TJSC – comarca de Blumenau
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