A família de Renan Kalbush de 21 anos, enterrou nesta sexta-feira (24) os restos mortais do jovem, em cerimônia do Cemitério Municipal de Rio do Sul, no Vale do Itajaí. O rapaz foi assassinado e esquartejado. O pai dele encontrou a cabeça dele dentro de uma mala em maio.
A Polícia Civil continua a investigação do caso para descobrir o autor dos crimes. Desde maio, os restos mortais de Renan estavam no Instituto Médico Legal (IML) de Rio do Sul para o exame de DNA que confirmou a identidade da vítima.
Partes do corpo do jovem foram encontradas no Rio Itajaí-Açu em 22 de maio. Ele estava desaparecido desde o início daquele mês. O rosto foi reconhecido pelo pai, mas foi preciso exame de DNA para a identificação oficial.
A família quer justiça, contou o pai, Ronaldo Kalbush.
"Eu quero justiça. O que fizeram com o meu filho não tem explicação. Mesmo ele sendo dependente químico, o que fizeram não foi humano, não desejo isso para ninguém", disse.
O delegado responsável pelo caso, Tiago Cardoso, afirmou que não pode dar detalhes para não atrapalhar as investigações. Mas declarou recebeu o laudo do IML e ouviu testemunhas. As investigações continuam em andamento.
Além da autoria, é preciso descobrir o local do assassinato, da mutilação e a motivação dos crimes.
Desaparecimento
Segundo a polícia, o jovem foi visto pela última vez no dia 4 de maio na região do terminal de ônibus da cidade, no bairro Canta Galo. Uma câmera de segurança de um estabelecimento filmou o rapaz passando desacompanhado pelo local, de acordo com as investigações.
O pai do jovem registrou o desaparecimento, mas as primeiras pistas do paradeiro do filho só surgiram nove dias depois, em 12 de maio, quando um pescador encontrou uma perna no Rio Itajaí-Açu. Por causa da tatuagem, o membro foi reconhecido pelo familiar.
G1SC
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