Defesa Civil monitora e interdita imóveis irregulares
Caso a obra continuasse, corria-se o risco de a estrutura pressionar a tubulação, causando seu rompimento, atingindo casas e provocando outros prejuízos
A Defesa Civil municipal interditou, na semana passada, uma ocupação irregular que estava sendo erguida em um barranco às margens do rio Ponte Grande, na altura do Trecho 4, no bairro Várzea, próximo à rua Marechal Olímpio da Cunha, onde estão acontecendo as obras do Complexo Grande.
O proprietário recebeu a notificação e em dez dias deveria desmanchar o imóvel. “Atendendo ao pedido, ele desmontou a estrutura antes de vencer o prazo. Ele já havia levantado os ‘pés direitos’ da moradia. Cumprindo a determinação evitou maiores desconfortos, pois esta é uma área de risco, e em cima de uma tubulação”, esclarece o coordenador da Defesa Civil, Adilson Panek.
Caso a obra continuasse, corria-se o risco de a estrutura pressionar a tubulação, causando seu rompimento, atingindo casas e provocando outros prejuízos. Do lado de trás da construção, o morador mantinha um imóvel de madeira para armazenagem de materiais. Mesmo as duas estruturas tendo sido desmontadas, a placa de interdição permanece no local, coibindo possíveis desobediências.
O secretário de Habitação, Ivan Magaldi Júnior, esteve recentemente no mesmo endereço, vistoriando a topografia dos lotes onde serão instaladas as casas que deverão abrigar, provisoriamente, famílias removidas das áreas irregulares dos arredores do rio Ponte Grande. “No mesmo dia entramos em contato com a Defesa Civil e avisamos sobre a irregularidade da construção. Solicitamos que a população compreenda a proibição de construções em áreas verdes, de risco, à beira de rios, irregulares, e que denuncie”, alerta Ivan Magaldi. A denúncia pode ser feita por telefone: 3222-9661 e 8401-4932 ou pessoalmente, no segundo piso do Terminal Rodoviário Dom Honorato Piazera, no Universitário.
Pinhão serrano pode ser exportado para a China
O grande obstáculo para o sucesso do empreendimento está na forma primitiva com que é feita a colheita
O pinhão está abrindo as portas do Oriente para a produção agrícola da Serra catarinense. Essa é a opinião do secretário de Agricultura e Pesca, João Pereira, que recebeu, na manhã desta terça-feira (15), a visita de dois representantes de uma empresa paulista de exportação.
Interessados em comercializar o pinhão em larga escala, André Tito e Álvaro Bueno de Moraes estão pesquisando as possibilidades de implantar em Lages um polo de exportação. “O pinhão é uma iguaria gastronômica. O mercado internacional, principalmente a China, está muito interessado nesse produto”, afirmou André Tito.
Na avaliação dos exportadores, o grande obstáculo para o sucesso do empreendimento está na forma primitiva com que é feita a colheita. Um aproveitamento mais eficiente da safra pode ser obtido através da implantação de processos industriais. “Ao mesmo tempo em que estamos tentando viabilizar a comercialização, também queremos oferecer intercâmbio tecnológico”, observa Álvaro.
Ele destaca que a China pode fornecer equipamento técnico (principalmente, máquinas) com um preço bem abaixo do oferecido pelo mercado nacional. Para o secretário João Pereira, revigorar o conhecimento existente pode ser a ponte que levará a agricultura serrana a um nível de excelência.
Distribuídos materiais do Hipper Escola
Os 150 alunos participantes receberam kits contendo calção, camiseta, meia e tênis para o futsal e todo o material didático para as aulas de espanhol
Teve início na tarde desta terça-feira (15), no Centro de Atenção Integral à Criança (Caic) Nossa Senhora dos Prazeres, no bairro Santa Catarina, as atividades do projeto Hipper Escola. Desenvolvido pela Associação Desportiva Sul Catarinense (ADSC), de Marcos Sorato (Pipoca), ex-treinador da Seleção Brasileira de Futebol de Salão, e implantado em Lages por Elizeu Mattos em abril de 2012, quando ainda era deputado estadual, o projeto agora chega à rede municipal com a administração de Elizeu e Toni Duarte.
Os 150 alunos participantes receberam kits contendo calção, camiseta, meia e tênis para o futsal e todo o material didático para as aulas de espanhol; acompanha o projeto, ainda, o atendimento psicológico às famílias envolvidas. Para o aluno do 5º ano, Andriel Eduardo Pires, 10 anos, esta será uma oportunidade no esporte. “Quero aproveitar cada momento. Minha família ficou muito feliz com o Hipper Escola”, destaca.
O projeto será desenvolvido uma vez por semana, sempre às terças-feiras, sendo que, no horário das 14h às 15h15min, alunos com idades entre 9 e 14 anos estarão praticando o futsal, e das 15h15min às 16h30min, os de idade entre 12 e 15 anos. “Estou muito feliz, pois vamos proporcionar, à comunidade, a educação também através do esporte”, define o diretor do Caic, Jacques Mendonça.
Crianças fazem fila para andar no pedalinho
“É mais um atrativo para o Tanque. Meu filho mais velho sempre frequentava o parque e ficou muito triste quando tiraram os cisnes. Que bom que estão de volta.” Alexsandra Nunes
Com uma tarde quente e ensolarada, o parque Jonas Ramos (Tanque) esteve lotado de crianças e jovens, nesta terça-feira (15), aproveitando este que é um dos cartões-postais da cidade. Desta vez o principal atrativo foi os cisnes com pedalinho que voltaram a funcionar. Muitos que passavam pelo local pararam para conferir de perto a novidade. Os brinquedos foram resgatados e reformados pela Secretaria do Meio Ambiente.
Alexsandra Nunes não perdeu tempo e levou o pequeno João Guilherme, 4 anos, para se divertir nos brinquedos. Hoje era um dia livre para a maioria dos estudantes, pois não havia aula devido a comemoração do Dia do Professor. “É mais um atrativo para o parque, que já era bonito e ficou ainda mais com a decoração nova. Meu filho mais velho sempre frequentava o Tanque e ficou muito triste quando tiraram os pedalinhos. Que bom que estão de volta”, comenta.
A alegria e empolgação não eram diferentes para as amigas Caroline Arruda e Laura Violandi. “Nós sempre frequentamos o parque, mas agora ficou mais legal com os pedalinhos”, afirmam. Durante o fim de semana o Tanque também esteve lotado e as crianças faziam fila para usar os brinquedos.
Por enquanto os passeios estão sendo gratuitos, mas de acordo com o secretário Mushue Hampel a intenção da secretaria é firmar uma parceria com alguma ONG (organização não governamental) e cobrar o valor simbólico de R$ 1,00 a cada cinco minutos. “Parte desse dinheiro será revertido para a manutenção dos brinquedos. Em breve eles estarão funcionando diariamente, principalmente no período da tarde”, informa.
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