Foram
registrados pontos físicos reais onde já se exercita turismo rural, com
hospedagens, cavalgadas e lidas campeiras do dia a dia rural, além de pontos do
imaginário popular, com lendas, dotados de crendices e histórias enraizadas
Durante
dois dias de trabalho, em 31 de março e 1º de abril, a Secretaria de Turismo liderou
uma expedição percorrendo 232 quilômetros na Coxilha Rica. O objetivo foi
mapear e georreferenciar, através de um aparelho de Sistema de Posicionamento
Global (GPS), pontos turísticos como fazendas centenárias e edificações
históricas, a fim de organizar e catalogar 40 locais. Foi possível registrar 30
pontos. Serão necessárias novas visitas. As atividades foram desenvolvidas por
uma equipe multiprofissional formada por dez pessoas, especialistas em turismo,
historiadores, engenheiro florestal e arquitetos, com saídas a campo às 7h e
chegadas ao ponto de pernoite por volta das 20h.
Foram
fotografados, demarcados e diagnosticados pontos físicos reais onde já se
exercita turismo rural, com hospedagens, cavalgadas e lidas campeiras do dia a
dia rural, além de pontos do imaginário popular, com lendas, dotados de
crendices e histórias enraizadas, a exemplo da localidade de Capão do Leão. “A
pesquisa e registro de dados foi realizada desde São Jorge até o Passo de Santa
Vitória”, pontua a turismóloga da Secretaria de Turismo, Ana Vieira.
Esta foi a
primeira etapa de execução do projeto da Secretaria de Turismo que foi
contemplada no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, pela
Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O projeto é composto por cinco etapas.
Num segundo momento serão trabalhados cada quesito separadamente. Serão
levantados parte arqueológica e arquitetônica, corredores de taipas,
sinalização turística e a questão ambiental. Em maio serão apresentadas as
cinco áreas de estudos com ações efetivas.
Intenções
Neste
contexto de parceria com a Secretaria de Agricultura e Pesca, futuramente serão
chamados os proprietários das fazendas para conhecerem o produto final da
pesquisa in loco
e para que, em conjunto, tomem-se as decisões para fomentar e potencializar o
turismo na Coxilha Rica em pontos de interesse e de referência. O denso
material será expandido para que a sociedade conheça os resultados a serem
divulgados em diferentes ferramentas, como mapas, folders, catálogos, guias e
sites de turismo.
Roteiro
No total,
os 40 pontos são: Estação de Truticultura; Agroindústria Cajuru; Fazenda
Dourado; Cajuru – primeiro povoamento de Lages; Fazenda João Costa; Fazenda
Ferradura; Passo da Telha; Fazenda Igrejinha; Igreja dos Morrinhos; Fazenda
Tijolinho; Cemitérios e Corredor de Taipas de Morrinhos; Cascata do Músico;
Fazenda Santa Tereza; Fazenda São João; Três Capões; Santo Calvário; Três
Lagoas; Capão do Leão; Fazenda Zé Valter Pinheiro Seco; Capão dos Farrapos;
Fazenda Trindade; Capão do Lauro Ribeiro; Capão do Galo; Rio Penteado; Fazenda
Limoeiro; Comunidade de São Jorge; Bodegão; Passo de Santa Vitória; Corredor
João Machado; Fazenda Guarda Mor; Fazenda do Chinês; Fazenda Sobradinho; Igreja
do Faxinal; Fazenda Santa Rita; Fazenda do Cadete; Serraria de Jacomedi.
Legenda:
As atividades foram desenvolvidas por uma equipe multiprofissional formada por
dez pessoas, especialistas em turismo, historiadores, engenheiro florestal e
arquitetos (Foto: Ary Barbosa)
Outras informações acesse o site:
http://www.lages.sc.gov.br Prefeitura de Lages
Secretaria de Comunicação Social Telefone: 3221-1010
*Se não deseja mais receber esses e-mails
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