Para os eleitores, algum postulante
tem que ser vitorioso no dia 2 de outubro. É óbvio que para os candidatos, dois
deles vão ficar a ver navios com os resultados das urnas. Só que, tem uma
pessoa que a derrota do seu candidato pode representar também a sua derrota.
Esse cidadão, chama-se João Raimundo Colombo que,na hipótese de uma derrota do
candidato do seu partido (PSD) vai significar que o seu prestígio não está com
essa bola toda na sua terra natal. E não é somente em Lages, há outros
municípios da Região Serrana onde também a sua popularidade pode estar sendo
medida e também sua gestão de governo que vai estar em julgamento. Até porque
uma derrota do seu partido, principalmente em Lages, pode afetar suas pretensões
políticas em 2018, tanto uma candidatura ao Senado como a vice-presidente da
República.
Já para Antônio Ceron, caso seja
derrotado, significa a aposentadoria da sua carreira política, a qual será sem
ter sido prefeito de Lages,como ele queria. Quem sabe, poderá ser, novamente,
coordenador da campanha eleitoral de Raimundo Colombo em 2018, ou quem sabe,
voltar a ser secretário de Estado ainda na gestão do seu amigo, enquanto
governador do Estado de Santa Catarina.
Para Roberto Amaral, com certeza,
caso não se eleja, terá sido um aprendizado que valeu a pena. Ainda terá tempo
para voltar a concorrer num próximo evento. Quem sabe poderá voltar ao
colegiado do Governador Raimundo Colombo, onde já esteve.
Talvez o candidato que sairá
vitorioso apesar de derrotado numa eleição municipal, se for o caso, será
Marcius Machado, pois vai deixar o caminho aberto para uma candidatura a
deputado estadual no próximo pleito eleitoral.
Na verdade, para Raimundo Colombo,
também a vitória de Roberto Amaral, lá no fundo do seu coração interessa a ele,
muito embora o Ceron seja o seu candidato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário