As heranças e consequências que deixam um pleito eleitoral

Existem dois tipos de candidatos. Um que concorre sabendo que não será eleito, e aquele que, sonha com a possibilidade de chegar ao poder. Sim, de ter o “poder” nas mãos. De mandar. De massagear o ego. Em Lages, como em qualquer outro lugar onde vai acontecer um pleito eleitoral também há postulantes com as mesmos sonhos e as duras realidades de pós pleito eleitoral. Para o candidato da Coligação PSD/PP, Antônio Ceron, experiente político com participações em várias eleições, com mais vitórias que derrotas, certamente essa eleição terá um acontecimento muito importante em sua vida. Segundo o que se houve falar por aí, ele pensa, caso seja eleito, após cumprir seu mandato. Encerrar sua carreira política após ter sido prefeito de Lages, cidade onde constituiu família, tem filhos, netos, amigos, negócios empresariais etc. Já, na hipótese de não ser eleito, nada confirmado por ele, porém, é possível que também sua carreira política seja encerrada por aqui. A não ser que, em 2018, seja o coordenador da campanha  eleitoral do seu grande amigo e companheiro político, Raimundo Colombo que, segundo dizem, deverá ser candidato a senador ou vice presidente da República. Vale lembrar que, Antônio Ceron, se desejar, também poderá ocupar um cargo ou continuar ocupando na administração estadual. Para o candidato Roberto Amaral da Coligação PSDB/PMDB, por ser a primeira vez que concorre a um cargo eletivo, o que vir pela frente tudo será novidade. Ser prefeito de Lages, claro que, deve ser o seu sonho. Se não for eleito, continuará comandando seu grupo empresarial bem sucedido na área de comunicação. Para o mais jovem postulante a prefeito de Lages, Marcius Machado, elegendo-se será a realização de um sonho. Poderá ser o único candidato que, mesmo não sendo eleito, será vitorioso, pois abrirá um caminho para sua candidatura a deputado estadual em 2018. Por outro lado as centenas de nomes que estão concorrendo a uma cadeira no Poder Legislativo de Lages, apenas 17 assumirão. Dentre os que lá estão, é possível que 40% ou menos, permanecerão. Muitos postulantes ficarão pela metade do caminho, com certeza. Podendo, inclusive, existir a possibilidade de haver surpresas nos resultados das urnas no dia 2 de outubro de 2016.