O ministro Teori
Zavaski do Supremo Tribunal Federal – STF -, autorizou a apuração dos fatos
narrados na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, um
dos delatores da Operação Lava Jato, que citou os nomes da presidente da
República e do senador Aécio Neves. O “alcagueta” oficializado, disse em
depoimento, disse, ter conversado na Base Aérea de Brasília, em setembro de
2012. Na ocasião, Temer era vice-presidente da República, o qual pediu recursos
para a campanha de Gabriel Chalita que era candidato à prefeitura de São Paulo.
Há comentários, que, também se pretende apurar sobre um suposto acordo
envolvendo parlamentares para barrar a Operação Lava Jato, O “dedo duro” do
juiz Sérgio Moro, delator Sérgio Machado, admitiu ter repassado propina a 28
políticos, que hoje integram oito partidos: PMDB, PT, PP, PC do B, DEM, PSDB,
PDT e PSB. Machado disse ainda que, “só para o PMDB que apadrinhou minha
nomeação para presidente da Transpetro, repassamos R$ 100 milhões de reais.
Esso eu já disse ao Ministério Público”, reiterando ainda que os políticos pretendem
paralizar a Lava Jato e, como sugestão
do Presidente do Senador, Renan Calheiros, há uma sugestão que propõe alteração
da Lei de Delação Premiada, assim como acordos de leniência e execução
provisória de pena. O delator disse ainda que em 1988 houve uma articulação
para eleger uma bancada de, pelo menos, 50 parlamentares federais, para
viabilizar a candidatura do senador e presidente do PSDB Nacional, Aécio Neves
para a presidência da Câmara no ano de 2000. Na época, Aécio era deputado
federal e tentava a reeleição. De acordo com o delator, naquela oportunidade,
Aécio embolsou R$ 1 milhão dos 7 milhões
que foram arrecadados durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
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