Em
tratamento há cinco anos, João (a identidade dos pacientes será preservada por
questões éticas) tem 37 anos de vida. Aos 11 iniciou o consumo de bebidas. Para
ele foi o caminho quase fatal e que o levou às drogas ilícitas. Hoje tenta
controlar a ansiedade, o nervosismo e a voz e as mãos trêmulas. “Não quero
morrer disso, e sim viver em paz, dar sossego aos meus pais, voltar a
trabalhar, dar a volta por cima e ser de novo um cidadão de bem”, revela. João
está longe das drogas há três meses. “Se não fosse o Caps eu não estaria mais
vivo”, acredita.
Acometida
pela depressão aos 12 anos de idade quando perdeu seu pai, Maria, hoje com 48
anos, acabou fazendo uso de bebidas alcoólicas e migrou para drogas mais
“pesadas” (maconha, cocaína e crack). Paciente do Caps AD e em tratamento há
sete anos hoje comemora sua vitória. “Estou ‘limpa’ há dois meses. Luto contra
a recaída. Vou ao Caps todos os dias e gosto de todas as oficinas”, conta.
Agradecida pela melhora, revela: “Quero trabalhar como voluntária ajudando
pessoas de rua vítimas de drogas.”
Legenda:
No fim da tarde de sexta-feira, no ginásio da Secretaria de Assistência Social,
os pacientes puderam desfrutar de momentos inesquecíveis ao lado dos
colaboradores (Foto: Sandro Scheuermann)
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